As despesas da Câmara de Vereadores foram contidas após o aumento do número de vereadores nesse ano, de 11 para 21 na atual Legislatura. No primeiro quadrimestre de 2013, o percentual de despesas girou em torno 2,50%, enquanto o segundo quadrimestre concentrou um total de 2,53% da receita destinada ao Legislativo. Em 2011, o percentual de gastos com 11 vereadores somou 2,65% e, em 2012, com a mesma configuração, o total anual de despesas da receita líquida foi de 2,58%. De acordo com o presidente Márcio Tassi, PTB, os números desse ano são positivos, diante do aumento de nove vereadores. Conforme ele, essa economia foi possível através do esforço conjunto dos parlamentares e funcionários. Uma das principais medidas para a economia foi limitar o número de Cargos em Comissão para cada vereador, aliado a alteração da modalidade de pagamento do ticket alimentação, passando de caráter remuneratório para indenizatório, ou seja, os funcionários recebem apenas pelo dia trabalhado.
Outro ponto alterado em relação aos gastos com pessoal foi a reorganização dos funcionários. “Antes havia muitos desvios de funções dos CC’s, ou seja, eles atuavam não apenas dentro dos gabinetes, mas em outros departamentos do legislativo. Agora eles atuam somente dentro dos gabinetes”, comenta Tassi. A única modalidade que não houve alteração foi nos cargos de Diretor Geral e Procurador Geral. A mudança no horário das sessões plenárias para as 15h também representou uma economia importante para as despesas do legislativo, já que eliminou as horas extras. Além disso, ele destaca a redução de gastos em energia elétrica, materiais de consumo entre outros, também como fatores importantes para a economia obtida. O limite máximo que o legislativo pode chegar é a 6% do total do orçamento de receitas próprias do município, um valor aproximado de 12 milhões ao ano.
Tassi explica que o aumento dos custos com a ampliação do número de vereadores foi uma das principais preocupações da população. Uma constatação plausível diante do aumento de gastos com pessoal. “Mas o que podemos ver é que aumentou a representatividade e os trabalhos aqui na Câmara, mas ao mesmo tempo nós conseguimos diminuir as despesas com pessoal, com a redução da folha de pagamento”, explica.
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