Solidariedade ganha duas cadeiras no Legislativo

Partido Solidariedade ganhou duas cadeiras no Legislativo de Passo Fundo e ao mesmo tempo desfalca a bancada progressista e comunista. A filiação dos vereadores Paulo Pontual e Renato Tiecher aconteceu ao meio-dia de sexta-feira com a presença do presidente da executiva estadual do partido, vereador de Porto Alegre, Claudio Janta. A homologação dos nomes que deverão compor a comissão provisória do partido aconteceu na mesma oportunidade. 

O vereador Paulo Pontual disse que já encaminhou para a Justiça Eleitoral o pedido para alterara a composição das bancadas incluindo o novo partido. O documento ao presidente da Casa informando nova legenda também já foi enviado e o anuncio será feito na sessão de segunda-feira, 14. Pontual destaca que o objetivo de construir um partido forte foi o que lhe motivou. “Não tenho magoas ou saí por algum desentendimento com nada que envolva o PP, mas para crescermos precisamos nos desafiar e buscar mudanças. Por isso, busco essa mudança em um partido que já começa com força pelo número de senadores, deputados, prefeitos e vereadores que vem aderindo à nova legenda”. Pontual será o líder do partido na Câmara, enquanto isso Tiecher presidirá a comissão provisória do Solidariedade. Tiecher disse que o PCdoB o fez crescer politicamente, mas percebeu a necessidade de trocar de legenda para ampliar o seu crescimento político e por perceber que esse cenário necessita de uma nova forma de construção, através de métodos modernos e com propostas que fujam ao modo arcaico que a política foi construída até hoje.

Tiecher está filiado ao PCdoB há cinco anos, mas apenas no último, mas apenas no último passou a participar ativamente da vida partidária. Atualmente ele era líder da bancada na câmara e fazia parte da executiva municipal. Para o presidente do PCdoB, Emerson Broto, não foram apresentados motivos que levaram o vereador a pedir a desfiliação, apenas o comunicado chegou na tarde de quinta-feira. Ele afirma que o PCdoB encara a saída do vereador de modo tranquilo, mas ingressarão judicialmente para reaver a cadeira que perderam. “Nós compreendemos que o mandato é do partido e não do vereador. Reconhecemos que a votação dele foi importante, mas os votos dos demais companheiros foi primordial para que se elegesse”. Em contraponto Tiecher afirma sua fidelidade nunca foi com o partido e sim com a população. “O povo me elegeu é para ele que preciso ser fiel, entendendo que o vereador precisa ter uma legenda para se eleger, mas se não fosse o vereador o partido não teria uma cadeira a mais na bancada. O partido depende diretamente do vereador”, declarou.

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