Aproximadamente 40 vigilantes e serventes estiveram presentes na sessão de ontem da Câmara de Vereadores. A categoria está preocupada com a extinção das funções dentro do quadro de servidores municipais, proposta pelo Executivo. Eles temem a perda de direitos e avanços relacionados às atividades que exercem. Contudo, o líder da bancada do governo na Câmara, vereador Alex Necker(PCdoB) destacou que a extinção da função não irá prejudicar os servidores que estão na ativa, já que o projeto de lei deixa claro que a substituição dos funcionários de carreira por terceirizados apenas acontecerá na medida que servidores se aposentem ou peçam desligamento por decisão própria. Para garantir a manutenção dos direitos, os vereadores do governo protocolaram uma emenda ao projeto.
A extinção dos cargos visa a possibilidade de redução do comprometimento com a folha de pagamento. Já que caso seja necessária a contratação de novos profissionais, abriria a possibilidade para a contratação de terceirizados e os recursos não entrariam em folha, mas seriam obtidos dos recursos próprios do município. Mas, mesmo observando essa prerrogativa, os vereadores de oposição argumentam que vigilantes terceirizados irão gerar custos maiores aos cofres públicos. Nesse sentido o vereador Márcio Patussi (PDT) pediu à Necker que o Executivo retire de tramitação o projeto. De acordo com o presidente do Simpasso, Marcelo Ebling, a mobilização dos servidores prova que a categoria está unida e que apenas necessitam de condições dignas de trabalho. “Vamos ficar acampados em todas as sessões, até que haja a desistência da votação e o projeto seja retirado da Câmara de Vereadores”, informou.