Na penúltima sessão antes de encerrar o ano legislativo, os vereadores fizeram esforço concentrado com sessões ordinárias e uma extraordinária para tentar limpar a pauta dos trabalhos. Votaram 11 projetos e acataram 20 vetos do Executivo ao Orçamento do Município para 2014. Para que os projetos fossem votados, a sessão foi suspensa por duas horas a fim de que as comissões pudessem dar pareceres aos projetos e uma sessão extraordinária foi convocada na sequência.
Na discussão dos vetos, o vereador Rui Lorenzatto, PT, parlamentar que teve o maior número de emendas vetadas questionou o Executivo e alegou que a decisão do prefeito Luciano Azevedo simboliza a estagnação do desenvolvimento de políticas para os cidadãos. Lorenzato também destacou o aspecto politico, observando o número de emendas vetadas foi maior dos vereadores da oposição. Eduardo Peliciolli (PSB) disse que os vetos não representam qualquer tipo de perseguição, mas apenas seguem apontamentos legais e de rubricas. “Aquelas emendas que estavam de acordo com questões legais e não ultrapassam o limite orçamentário de recursos que os vereadores podem manipular não foram vetados". O líder da oposição vereador Alex Necker (PCdoB) fez a mesma observação e destacou que mesmo vetadas e não constando no orçamento, muitas delas poderão ser desenvolvidas pelo Executivo. Com 12 votos contra sete os vetos às emendas do Orçamento 2014 foram acatados. O orçamento 2014 havia sido aprovado em novembro e cerca de 41 emendas tinham sido aprovadas no Legislativo.
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