Deputado faz balanço do sistema prisional

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O sistema prisional do Brasil e, especialmente do Rio Grande do Sul, foi tema de balanço realizado pelo deputado federal, Giovani Cherini (PDT/RS), na Câmara dos Deputados. Para ele, a tecnologia e informação são o grande caminho para o sistema prisional brasileiro. Isso se daria através da união de forças que proporcione uma modificação no sistema penitenciário brasileiro.

O assunto apontado como um dos mais graves no Brasil e apontou números que refletem a situação do sistema. Segundo ele, a população prisional do Rio Grande do Sul é de 28.644 detentos; 26.958 são homens (94,11%); 1.686 são mulheres (5,89%). Quanto ao seu grau de instrução, a maior fatia, 62,36% possui ensino fundamental incompleto. Apenas 0,32% possui ensino superior. Somente 91 dos mais de 28 mil presos do Rio Grande do Sul possuem graduação superior. A faixa etária está entre 18 e 45 anos, 89% — na verdade, jovens; 94% dos detentos são gaúchos; apenas 0,9% são de outros Estados. Quanto à reincidência — e este é o maior problema do sistema prisional brasileiro — 67,94% dos presos gaúchos são reincidentes; 32,0 7% estão presos pela primeira vez.

De acordo com ele as Casas Prisionais do Rio Grande do Sul somam um total de 106 instituições, 17 institutos penais, cinco penitenciárias modulares: Montenegro, Osório, Ijuí, Uruguaiana e Charqueadas e sete presídios regionais: Santa Cruz do Sul, Caxias do Sul, Bagé, Pelotas, Passo Fundo, Santo Ângelo e Santa Maria. Também possui 61 presídios estaduais, mais o Presídio Central de Porto Alegre, que tem 4.600 detentos, com capacidade para 1.986. Além disso ele citou as oito penitenciárias estaduais e os presídios femininos. Os outros são a Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas; Penitenciária Industrial de Caxias do Sul e Instituto Psiquiátrico Forense, em Porto Alegre, com 270 internos.

Novos presídios
Quanto aos novos presídios no Estado, Cherini disse que o assunto é um dos mais importantes do nosso Brasil, e que todos possuem a responsabilidade de resolvê-lo. “Temos que encontrar medidas como, por exemplo, municipalizar os presídios, buscar trabalho para os presidiários, visto que 63% deles são reincidentes nos nossos presídios e utilizar mais as tornozeleiras eletrônicas”.

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