Buscando regularizar o pagamento de atendimentos feito pelo SUS no Hospital de Prontoclínicas de Passo Fundo, o deputado Diogenes Basegio o diretor-presidente do Hospital, Julmar Biancini e o gerente comercial, César Bilibio estiveram reunidos com a chefe de gabinete da Secretaria de Saúde do RS, Rosângela Dornelles.
O parlamentar e os representantes do Hospital entregaram a chefe de gabinete da pasta cópia de documento que está protocolado reclamando a falta pagamento por parte do governo do estado no valor de mais de R$1,4 milhão. Os recursos estão sendo cobrados conforme atendimentos que o Hospital fez para pacientes do SUS em momentos de indisponibilidade de vagas em hospital credenciados para este tipo de atendimento.
Basegio, que é medico por formação e atua há mais de 20 anos na área, conhece a realidade dos hospitais na região e ressaltou a urgência do pagamento dos serviços prestados. “Sabemos muito bem que nossos hospitais vivem no sufoco. Por isso, temos uma preocupação específica nesse repasse já que os atendimentos foram essencial para a manutenção da vida dos pacientes atendimentos via SUS. O governo contratou os serviços, o hospital realizou o atendimento dos pacientes não é justo que não receba esses valores”, disse o parlamentar.
Biacini explicou que após o governo do Estado implantar a Central de Regulação de Leitos, ferramenta de gestão de utilização dos leitos para atender pacientes do SUS o Prontoclínicas que não é credenciado recebeu a solicitação de que nos momentos de falta de leitos nos credenciados pudessem atender através do chamado sistema de compra eventual de leito. “Concordamos com o pedido na certeza de recebimento pelos serviços prestados com certa regularidade. Evidentemente após as necessárias conferências e auditorias das contas hospitalares. Mas os pagamentos não ocorreram inclusive de atendimentos feitos em 2012, por exemplo”, destacou presidente do hospital.
Rosângela Dornelles afirmou que tratará diretamente com secretária de Saúde, Sandra Fagundes para o encaminhamento desses pagamentos. Dr. Basegio salientou que vai insistir com o governo do estado e Secretaria de Saúde para quitação dos débitos. “Os hospitais têm suas obrigações financeiras. Se compra remédio, tem que pagar. Tem que arcar com os salários dos funcionários. Se faz atendimento precisa receber o pagamento”, disse o deputado.