Audiência pública vai tratar da Codepas

Cebes propõe encontro para discutir problemas apresentados por um grupo de funcionários que procurou o Legislativo

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A Comissão de Educação e Bem Estar Social vai propor a realização de uma audiência pública, no próximo dia 15, às 19h, entre funcionários da Codepas, direção da empresa e Executivo para tentar esclarecer alguns fatos denunciados por um grupo de trabalhadores da companhia. “Queremos uma resposta comum, por que recebemos vários apontamentos e queremos saber o que realmente acontece na Codepas”, disse a vereadora Claudia Furlanetto, PT. Ela não descarta a possibilidade de propor uma CPI para investigar denuncias tanto na atual como na administração anterior. 

A demissão de funcionários da Codepas, depois da sindicância que investigou a fraude nas catracas, teria motivado as reclamações ao Legislativo. Um grupo de servidores esteve na Câmara na semana passada para chamar atenção em relação ao sucateamento da Codepas e ao fato de que os trabalhadores estariam sendo culpados pelos problemas da empresa. A preocupação dos funcionários chamou a atenção da vereadora Claudia, que afirmou que o assunto merece atenção da comissão. Segundo os trabalhadores, os veículos da empresa estão sucateados e não há profissionais suficientes para atender, por exemplo, a demanda na oficina mecânica. Eles temem pelo fechamento da Codepas.

O diretor da Codepas, Tadeu Karczeski destacou que a deficiência de funcionários em determinados setores é reflexo da falta de profissionais de modo geral e que deverá ser suprida a partir da realização do concurso. Ele também destaca que a administração da Codepas está trabalhando com perfil de empresa privada. “Estamos realizando o pagamento em dia de todos os nossos gastos”. A organização dos profissionais também foi remodelada. “Enquanto em outras vezes os funcionários trocavam de horário como queriam, acabamos com isso. Todos os funcionários devem cumprir o horário determinado e respeitar os períodos de intervalo. Trabalhando na mesma dinâmica de gerenciamento de uma empresa”. A implantação desse novo perfil administrativo não teve ampla aceitação pelos funcionários, segundo o diretor. A sindicância que investigou a fraude nas catracas levou alguns funcionários para a rua e deixou alguns receosos. Karczeski explica que os desligamentos atingiram os funcionários, nos quais, apresentaram envolvimento na fraude.

“Quem teve culpa foi para a rua, mas quem não teve envolvimento continuará exercendo suas atividades”. Karczeski reconhece que os veículos que compõem a frota estão velhos, mas ele aguarda a autorização do Executivo para a compra de novos ônibus e caminhões para melhorar o serviço. “Precisamos compreender, também, que tanto caminhões de coleta de lixo como os ônibus circulam durante, pelo menos, 16h diárias, esses veículos não são repostos e muitos vão apresentar problemas. Em muitos casos não possuímos veículos para substituição”.

 

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