Chamada pública será usada para contratação de farmacêuticos

Projeto aprovado na Câmara prevê a contratação de 11 novos farmacêuticos para atender a demanda de atendimento

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Vereadores de oposição justificaram que município deve realizar concurso público para preencher vagas.Vereadores de oposição justificaram que município deve realizar concurso público para preencher vagas.
Vereadores de oposição justificaram que município deve realizar concurso público para preencher vagas.
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Para atender a demanda de farmacêuticos da rede pública de saúde do município, os parlamentares aprovaram um projeto de lei, na sessão de ontem da Câmara, que prevê a contratação, através de chamada pública, de 11 novos farmacêuticos. A proposta é de autoria do Executivo e tramitava em regime de urgência no Legislativo. O texto aponta que houve um aumento da rede de atendimento e, por isso, se faz necessária a contratação dos novos profissionais. A modalidade é temporária, apenas para suprir a demanda, já que não há tempo hábil antes do término do contrato, dos farmacêuticos terceirizados, para criar as vagas e realizar um concurso público. Ainda, a redação original justifica que os farmacêuticos terceirizados não podem ter o contrato renovado devido a um apontamento do TCE. O órgão considera irregular a contratação de serviços terceirizados para a execução de atividades essenciais. Apenas o vereador Sidnei Ávila (PDT) votou contra a proposta.

Ele justificou que é contrario a qualquer modalidade de contratação que terceirize as atividades. “Cada vez mais se terceiriza as atividades. O quadro deve ser preenchido através de concursos públicos para não abrir precedentes para que futuramente o município tenha que pagar precatórios por conta do vinculo com empresas que prestam serviços terceirizados”. João Pedro Nunes (PMDB) corrigiu Ávila e destacou que a modalidade de contratação vai acontecer através de chamada pública e não envolve a terceirização através de uma empresa. Os petistas Rui Lorenzato e Isamar Oliveira destacaram que também não concordam com a modalidade de contratação já que consideram essencial a realização de um concurso público para o preenchimento das vagas. Porém, os dois parlamentares votaram favoravelmente a proposta justificando que a população não pode ficar desassistida.

O profissional
O projeto exige que os profissionais comprovem formação na área e registro em órgão competente. Os profissionais serão contratados no regime administrativo estatutário, com uma jornada semanal de 35 horas. Entre os benefícios, os farmacêuticos contratados receberão um salário de R$2.300, além de vale alimentação e vale transporte.

Bairro a bairro
O embate entre oposição e situação ocorreu em torno do programa Bairro a Bairro. Lorenzato começou apontando de forma positiva o diálogo que o programa estabelece entre a comunidade e os setores do Executivo, porém disse que há áreas com diversas demandas que não estão sendo ouvidas pela administração. “É bem fácil realizar o programa e ouvir a comunidade nos locais onde as coisas estão acontecendo, mas em bairros como o Lucas Araújo que aguarda canalização de um córrego, e as estradas do interior que aguardam manutenção?”, disse Lorenzato. Já Ávila, fez duras criticas as obras de pavimentação, realizadas nos locais que ocorrem o programa. “Na Vera Cruz e na Hípica fizeram um xarope de asfalto e despejaram em cima dos paralelepípedos, em poucos dias estava todo danificado”. Ele cobrou que as obras possuam qualidade e que sejam aplicadas em áreas que não possuem pavimentação. O líder do governo, Alex Necker (PCdoB) respondeu as criticas e destacou que as obras de pavimentação, que apresentaram problemas são resultado de questões de ordem técnica, devido algumas intempéries climáticas que danificam o trabalho, por exemplo, a chuva. Mas salientou que todas as demandas estão sendo resolvidos. Também afirmou que a própria população está observando as melhorias que estão acontecendo de maneira gradual.

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