O PSTU comemora 20 anos neste final de semana e, para marcar a data, uma série de atos acontece em Passo Fundo. Além do ato oficial, os militantes do partido devem realizar uma caminhada no final da manhã deste sábado (9) e um bandeiraço na Avenida Brasil. O candidato ao Senado, Júlio Flores, da chapa “Frente de esquerda – PSTU/PSOL”, também participa das atividades. Ele está desde sexta-feira (8) na cidade visitando os trabalhadores de algumas fábricas e também participou de uma assembleia de professores no final da tarde. De acordo com ele, as visitas aos trabalhadores nos seus locais de trabalho são a principal tática utilizada no roteiro de campanha, principalmente em virtude de o orçamento destinado a campanha eleitoral ser reduzido. “Nosso público é a classe trabalhadora e a juventude, por isso, precisamos estar em contato direto com esse público. Queremos construir um governo da classe trabalhadora”.
Nessa jornada, de 20 anos, o partido observa a necessidade de promover mudanças em perspectivas gerais no país. Elas se estendem desde mudanças da estrutura política, educacional, tributário entre outros. Para Flores seria essencial uma união dos partidos de esquerda para que consigam construir um projeto único, que envolva essas mudanças, consideradas por ele vitais para o país. Além disso, em visita ao jornal O Nacional, ele fez uma análise das mobilizações sociais, que estão acontecendo, desde 2013 e, foram construídas dentro de diferentes perspectivas. Nesta análise, ele observa a fragmentação do sistema político e aponta o desejo de mudanças manifestado pela população. Segundo ele, neste ano as manifestações da sociedade se configuraram de outra maneira, mas demonstram o mesmo estado de esgotamento e insatisfação. “No ano passado, as manifestações foram massivas nas ruas, mas agora elas foram promovidas, desde o início do ano, em meio a classe trabalhadora, através de uma série de greves massivas que aconteceram em diferentes pontos do país”.
Campanha
O PSTU trabalha com poucos recursos para a campanha eleitoral. De acordo com o candidato, os recursos obtidos para viabilizar as viagens são oriundos de doações espontâneas dos militantes do partido. A sigla também conta com as contribuições dos seus representantes que ocupam cargos eletivos. Para isso, parte do salário obtido dentro das instâncias representativas, é direcionada para um fundo partidário, que contribui para viabilizar as campanhas políticas. “Nosso projeto político aponta mudanças nesse sentido. Os representantes que ocupam cargos eletivos devem ganhar no máximo R$3,5mil e na pratica nosso partido já executa essa medida”.
PSTU comemora 20 anos
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