Para promover a motivação dos profissionais e garantir a estrutura necessária para desenvolver o trabalho das instituições ligadas a segurança pública, o candidato a deputado estadual Major Anéris (PSD), propõe o fortalecimento do segmento através de uma reestruturação no setor. Ele apresentou essas propostas durante a entrevista de sexta-feira (12), durante a série realizada em parceria pela UPFTV, Rádios 99 UPF e Jornal O Nacional. Policial de carreira na ativa, Major Aneris está licenciado das atividades, que exerce junto a Brigada Militar, para concorrer a uma das cadeiras da Assembleia Legislativa. Sua candidatura é corporativa já que ele recebe o apoio dos setores ligados a segurança pública de Passo Fundo e da Região. Ele possui o apoio do 3º RPMon, do Colégio Tiradentes, Comando Regional, Comandante de Carazinho, Associação dos Oficiais, Associação dos Subtenentes e Sargentos e da Associação dos inativos de Passo Fundo e da Região. Segundo ele sua candidatura representa uma necessidade que a corporação e a sociedade gaúcha possuem, diante das demandas cabíveis, para promover o fortalecimento das instituições ligadas ao segmento. As mudanças propostas por ele não estão ligadas apenas a questões salarias da categoria, mas envolve a mudança na estrutura da progressão de carreiras e das condições da estrutura de trabalho. As medidas, segundo o candidato, são demandas das instituições para promover a qualidade do serviço prestado e a valorização profissional dos envolvidos nesta atividade.
Diante disso, ele aponta que uma das alterações necessárias da instituição é em relação a gestão da sua estrutura. Um dos problemas que a corporação enfrenta é quanto as indicações do Comandante Geral da instituição. Anéris explica que todos os que assumem a função são Coronéis de carreira, mas assumem a atividade a partir de uma indicação política. “Muitas vezes, esta situação, os faz refém e impede que façam as solicitações necessárias já que a qualquer momento podem ser substituídos”. Para reverter esse quadro, ele propõe a definição dos nomes para o Comando Geral a partir da Lista Tríplice, através dos Conselhos de Oficiais da Corporação e dos Conselhos de Delegados da Polícia Civil, da mesma forma que funciona no Ministério Público e no Judiciário. Desse modo, comandantes e chefes de polícia serão indicados para chefiarem por dois anos e, substituições, apenas poderão ocorrer por crimes de ressociabilidade.
Na Assembleia Legislativa
Na Assembleia Legislativa uma das medidas apresentadas ao setor é em relação ao Comando Geral, seguida de uma lista de projetos voltados ao fortalecimento da instituição da carreira dos policiais. Ele destaca a necessidade de buscar uma série de mecanismos capazes de fazer os profissionais permanecerem no setor sem a migração para outros setores, inclusive, o privado. “Deveria haver uma carreira continuada. Não deveria ser feito um concurso para soldado, mas para policial militar onde ele fosse qualificado e habilitado para chegar até a posição de tenente”. Anéris comenta que dessa forma, conforme fosse surgindo a necessidade de mais vagas, esses policiais poderiam fazer uma reciclagem e ter acesso ao quadro de vagas. Segundo o candidato, hoje essa progressão de carreira exige uma série de critérios e acaba dificultando a progressão dos policiais.
