Nova estrutura administrativa vai reduzir gastos

Afirmação é de Márcio Biolchi, escolhido pelo governador eleito para chefiar a Casa Civil

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Márcio Biolchi, chefe da Casa Civil do governador eleito José Ivo SartoriMárcio Biolchi, chefe da Casa Civil do governador eleito José Ivo Sartori
Márcio Biolchi, chefe da Casa Civil do governador eleito José Ivo Sartori
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Márcio Biolchi, chefe da Casa Civil do governador eleito José Ivo Sartori (PMDB), comentou, na tarde desta quarta-feira (17), que a nova estrutura administrativa do Poder Executivo é uma ferramenta para otimizar os recursos humanos e financeiros do estado, contribuindo para equilibrar a receita e a despesa. O número de secretarias foi reduzido de 27 para 19, sendo que a Casa Militar, a Chefia de Gabinete e a Procuradoria-Geral do Estado deixam de ter prerrogativa de Secretaria.

Para Biolchi, o grande desafio é implantar a eficiência administrativa na máquina pública. “Reduzindo o número de secretarias, acreditamos que seja possível avançar no resultado gerado para a sociedade. Em nenhum momento estamos abrindo mão de alguma área. Todas os setores serão recebidos pelas Secretarias que permaneceram”, esclareceu.

O futuro chefe da Casa Civil ainda afirmou que a nova composição vai permitir uma redução em torno de 30% dos gastos do Poder Executivo. “O objetivo é aproximar as curvas da receita e da despesa. Se nós invertermos essa conduta, chegará o dia em que o Estado vai gastar menos do que aquilo que ele tem capacidade de arrecadar”, enfatizou. Com a alteração no número de Secretarias, há a previsão de redução no número de cargos em comissão (Ccs).

“O propósito do governo Sartori é de mudança, de enfrentar os problemas crônicos do Rio Grande do Sul. É importante que as pessoas percebam o esforço que está sendo feito para tratar essa deficiência do Estado”, ressaltou. Ele ainda lembrou que uma das preocupações do governo Sartori é priorizar os compromissos do Estado com os servidores concursados, com os fornecedores e com a qualidade dos serviços prestados em educação e segurança, entre outros, para que o Estado funcione plenamente.

A respeito da possibilidade de aumento de impostos, Biolchi foi enfático ao afirmar que essa alternativa não foi considerada. “Essa é uma ideia que sequer tem existido dentro do núcleo do próximo governo. A gente sabe o quanto a máquina pública é pesada para o contribuinte. Antes de largar nos ombros do contribuinte esse peso, o governo precisa fazer o tema de casa”, destacou.


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