Comando da BM explica corte de horas extras

Corte significará uma economia equivalente a R$ 12 milhões nos seis meses de vigência do decreto

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O trabalho de policiamento nas ruas não ficará restrito, apenas as ações consideradas “extraordinárias”, como a segurança pública em shows, carnaval, jogos, protestos e outras atividades é que poderão passar por alterações, mas sem deixar a população desassistida. Foi o que assegurou ontem o subcomandante-geral da Brigada Militar, coronel  Paulo Moacyr Stocker, ao explicar o corte de 40% nas horas extras de PMs, a partir do decreto do governo do Estado que limita despesas e está valendo há duas semanas. Significa que ao invés das 243 mil horas mensais, os policiais só poderão fazer 146 mil horas. Policiais que trabalham na área administrativa – estes representam entre 12% e 15% do total da BM – e de regimentos poderão ser chamados às ruas no caso de operações com barreiras e abordagens e em eventos. É que nessas situações o número de PMs poderá estar menor do que antes.


O subcomandante informou que esse corte significará uma economia equivalente a R$ 12 milhões nos seis meses de vigência do decreto. Ele disse que se houver necessidade de suplementação de horas, o pedido poderá ser feito ao Estado como uma excepcionalidade, prevista nessa política de contenção. O coronel afirmou ainda que todas as unidades da BM poderão fazer horas extras, mas não em atividades de rotina, apenas nas que fogem à rotina. Por isso a Brigada Militar fez ajustes nas horas e, na tarde desta segunda-feira, emitiu uma nota sobre o assunto (veja abaixo. “Foi feita uma redistribuição das horas, trabalhando-se com os 60%”, resumiu, durante uma entrevista coletiva à imprensa realizada pela manhã, no quartel da BM, no Centro de Porto Alegre. “Mas nenhum evento deixará de ser atendido”, reforçou. Policiais que trabalham na área administrativa – estes representam entre 12% e 15% do total da BM – e de regimentos poderão ser chamados.

  

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