O diálogo como marca na gestão do Parlamento

Sessão solene realizada sábado marcou a posse dos 55 deputados que, historicamente, formam 15 bancadas

Por
· 1 min de leitura
Você prefere ouvir essa matéria?
A- A+

Fazer uma gestão com transparência e diálogo são os objetivos destacados pelo novo presidente da Assembleia Legislativa, Edson Brum, PMDB, eleito no último sábado, 31, durante a sessão solene de posse dos 55 deputados para a 54ª Legislatura. Brum disse que transparência e diálogos são essenciais para comandar um Parlamento que terá, pela primeira vez, 15 bancadas constituídas. A Mesa Diretora foi eleita com 53 votos favoráveis e dois contrários. Indicado pelo PMDB, conforme acordo pluripartidário, o deputado Edson Brum será o 63º presidente do Parlamento gaúcho desde 1935, data em que o Poder Legislativo do Estado passou a se chamar Assembleia Legislativa.

Em seu primeiro pronunciamento como presidente da Casa, Edson Brum assegurou que se empenharia para ser o presidente de todos, tendo como norte o respeito à diversidade partidária. “Na democracia participativa, que, nós, políticos, respeitamos como dogma, as minorias fazem parte do todo e, por tal razão, devem ser ouvidas e respeitadas”, disse.

Eleito para o quarto mandato, o parlamentar registrou ter vindo de uma família de políticos: o avô materno foi vereador, duas vezes prefeito de Rio Pardo, presidente da Câmara e deputado estadual; o avô paterno foi vereador; o pai, vereador e vice-prefeito; e o irmão, vereador, vice-prefeito e prefeito de Rio Pardo. Lembrou momentos da sua trajetória política, desde a presidência da Juventude do PMDB, passando pelos cargos no Legislativo e no Executivo. Aproveitou para prestar homenagem ao senador Pedro Simon, que hoje encerra sua vida parlamentar, citando-o como exemplo de conduta: “Político na essência, foi e sempre será nossa inspiração como líder, além de maior exemplo de honradez e decência”, disse.

Ele concluiu seu pronunciamento com o poema Canção do Tamoio, de Gonçalves Dias: “Não chores, meu filho. Não chores, que a vida é luta renhida: Viver é lutar. A vida é combate. Que os fracos abate. Que os fortes, os bravos só pode exaltar.”

Gostou? Compartilhe