Eduardo Cunha diz que não tem nada a temer

Presidente da Câmara dos Deputados disse à jornalistas que a peça da PGM e uma piada

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Eduardo Cunha,. presidente da Câmara dos DeputadosEduardo Cunha,. presidente da Câmara dos Deputados
Eduardo Cunha,. presidente da Câmara dos Deputados
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"Ninguém é imune à investigação e estou pronto para esclarecer, absolutamente tranquilo, qualquer fato ou qualquer suposição de fato que possa aparecer. Eu acho que todos têm que ter esse procedimento. Transparência e nada a temer”. Estas são as palavras do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que compareceu à CPI da Petrobras nesta quinta-feira e disse estar à disposição para prestar qualquer esclarecimento a respeito do eventual envolvimento de seu nome nas investigações da Operação Lava Jato, da Polícia Federal. “O que me fez questão de trazer aqui são as notícias veiculadas que supostamente haveria citação a investigação que estivesse envolvendo o nome dessa presidência. Gostaria de afirmar que este parlamentar e, não o presidente, faz questão de vir aqui e prestar todo e qualquer esclarecimento no primeiro momento que a comissão quiser. Faço questão de comparecer espontaneamente”, completou.

Eduardo Cunha negou ter sido avisado de que seu nome constava da lista de pedidos de abertura de inquérito enviada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal, e defendeu a divulgação da lista, que ainda está sob sigilo: "Causa muita estranheza tudo isso até agora, muita estranheza. Então a gente quer, pelo menos da minha parte, eu já peticionei ontem para saber se é ou não verdade e, se for verdade, qual é o teor. Eu espero ter essa resposta o mais rápido possível. Mesmo que, se disser que se quer sigilo em relação ao caso meu, se ele existir, eu faço questão de dar publicidade a ele."

O presidente explicou ainda que, durante a campanha para a Presidência da Câmara, seu nome foi mencionado por um investigado. Em depoimento, um policial federal disse ter entregue dinheiro na suposta casa de Cunha, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Na época, o presidente da Câmara divulgou provas de que o endereço mencionado pelo depoente não era o dele. “Durante período eleitoral surgiram matérias sobre o depoimento de um personagem que havia atribuído endereço que seria minha residência, o que foi desmentido pelo próprio autor e pela certidão do imóvel. Não se trata da minha residência nem o condomínio onde resido “.

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