Oposição questiona vontade política da administração

Bancada formada por 11 vereadores pede empenho do Executivo para avançar na área ambiental, educação, saúde e habitação

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A oposição está organizada para cobrar avanços básicos em áreas como saúde, educação, meio-ambiente e habitação por parte do Executivo. Os líderes da bancada de oposição vereador Rui Lorenzato (PT) e Eduardo Peliciolli (PSB) apontam que a Administração não realiza um trabalho de gestão, em longo prazo, e destacam que falta vontade política para buscar avanços em áreas básicas no município. “Não queremos criticar, por ser oposição, queremos contribuir com criticas construtivas  e apontar caminhos que possam ser adotados pra proporcionar qualidade de vida para a população”, disse Lorenzato.

Para formar um grupo coeso, a bancada se reúne todas as segundas-feiras. A aposta segundo, Lorenzato é manter o dialogo e a articulação entre os 11 vereadores que formam o grupo. A novidade na oposição é a vice-liderança ocupada por Peliciolli, já que seu partido  faz parte do governo. “Acredito que o papel do vereador seja situação ou oposição é de fiscalizador, ou seja, observar as áreas com problemas e cobrar que medidas sejam tomadas para resolvê-las. Pela insatisfação do Executivo com as minhas criticas me afastei do governo”.

Os parlamentares citaram os problemas das filas e a falta de médicos e profissionais nas unidades básicas de saúde. “Os equipamentos encaixotados no Hospital beneficente César Santos continuam encaixotados”, disse Peliciolli. Ele também cobra avanços, em longo prazo, na área ambiental. “Quais foram os avanços obtidos nesse mandato em meio-ambiente? Até quando Minas do Leão vai aceitar o lixo de Passo Fundo? Por que não criar mecanismos visando a reciclagem para resolver uma questão que no futuro trará problemas para o município?”.

Na saúde eles questionam a falta de professores e a ausência do turno integral fato que inviabiliza a vida profissional de diversas famílias no município. A habitação é outra área deficitária. Lorenzato lembra que dentro destes quatro anos nenhuma outra área foi direcionada para habitação. “As famílias que estão nas ocupações não querem as áreas gratuitamente, elas querem pagar, mas preços justos que estejam dentro das suas possibilidades”. De acordo com ele, as famílias da ocupação na área do Mauricio Dal Agnol tiveram uma audiência com o prefeito pedindo auxilio para encontrarem outro local para se instalarem. Uma reintegração de posse estabelece que as famílias deixem a área até dia 21 de abril. “Foi uma reunião frustrada que a Administração deixou clara a falta de vontade política para encontrar uma solução ao problema”.

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