Passo-fundenses se integram aos protestos

Caminhada foi realizada entre a Praça da Mãe, na Avenida Brasil, até a Praça Marechal Floriano, na General Neto

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Manifestantes se organizaram na Praça da MãeManifestantes se organizaram na Praça da Mãe
Manifestantes se organizaram na Praça da Mãe
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Os passo-fundenses também foram para as ruas neste domingo (15) protestar. O movimento no município durou cerca de três horas. A concentração de pessoas iniciou por volta das 14h, na Praça da Mãe, na Avenida Brasil. Por volta das 16h, os manifestantes realizaram uma caminhada até a Praça Marechal Floriano, na rua General Neto, onde uma hora mais tarde, às 17h, a organização do evento finalizou o protesto com a execução dos hinos Nacional e Rio-Grandense.

A maioria vestia camisetas nas cores verde e amarela. Alguns manifestantes também estavam com os rostos pintados, com balões, com bandeiras do Brasil ou com nariz de palhaço em forma de protesto. Um grupo de organizadores em dois carros de som comandava o protesto com palavras de ordem. Muitas lideranças e pessoas da comunidade utilizaram os microfones para discursar. Faixas e cartazes ressaltavam o objetivo do protesto com dizeres contra a corrupção, contra o governo Dilma, por menos impostos, entre outras reivindicações. A manifestação foi pacífica e, durante boa parte do tempo, o Hino Nacional tocou repetidamente. O trânsito na Avenida Brasil, no sentido bairro Boqueirão/Centro, foi interrompido durante a caminhada até a Praça Marechal Floriano.

A divergência foi apenas nos números de participantes do ato. Os organizadores da manifestação garantiram que havia cerca de 10 mil pessoas. A Guarda Municipal de Trânsito estimou aproximadamente cinco mil manifestantes e a Brigada Militar disse que cerca de duas mil pessoas participaram do protesto.

Pauta
A pauta de reivindicação era extensa e individualizada. Alguns manifestantes pediam o retorno da ordem, do progresso, da ética e da moralidade, enquanto outros manifestantes, pediam a redução da carga tributária e medidas que viabilizassem o crescimento, desenvolvimento e investimentos em áreas prioritárias como saúde, educação e segurança pública. As faixas e camisetas pediam o fim da corrupção e, muitas delas, faziam relação direta da corrupção ao Partido dos Trabalhadores e, com isso, pediam a renuncia ou o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

As manifestações individuais também pautavam o fim da corrupção, o distanciamento do comunismo e a intervenção militar. Para isso, grupos de amigos, colegas de trabalho e até conhecidos confeccionaram faixas, cartazes e até camisetas personalizadas e exclusivas para demonstrar nas ruas a sua insatisfação com a atual conjuntura política e econômica. Conforme os organizadores do evento orientaram não houve pessoas utilizando qualquer simbologia ligada a grupos partidários. Mas algumas figuras no âmbito politico estiveram presentes como o presidente da Câmara de Vereadores Márcio Patussi (PDT) e os vereadores Sidnei Ávila (PDT), Wilson Lill (PSB), Paulo Pontual (SDD), Renato Tiecher (SDD) e Patric Cavalcanti (DEM).   Os manifestantes, que utilizaram o microfone no carro de som, argumentavam que a presidente mentia para o povo quando adota medidas que oneram ainda mais o contribuinte e contribui para a intensificação da corrupção. O professor da Imed, Mauro Gaglietti, disse que o povo tem a obrigação de se unir para tirar o PT do poder. O líder dos caminhoneiros de Passo Fundo, André Pretto, pediu apoio a população para que os caminhoneiros façam um grande movimento e ocupem Brasília. A paralisação dos caminhoneiros foi um dos pontos de partida para a mobilização que passou a questionar e pedir a renuncia da presidente Dilma.

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