Obras em estradas dependem do BNDES

Governo aguarda recursos, mas para algumas rodovias não há previsão

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Em algumas rodovias estaduais as tão esperadas obras de asfaltamento ainda dependerão da liberação de recursos do BNDES, junto ao governo federal. No caso de outras, não há previsão de recursos para assegurar os trabalhos, conforme detalhou o governador José Ivo Sartori em entrevista dada a emissoras de rádio do interior, na sede da Agert, no Centro da capital.  Ele reforçou que o governo não tem como buscar novos financiamentos para a infraestrutura, mas que trabalhos de recuperação das estradas, em operações tapa-buracos, vêm sendo feitos e até agora chegaram a quase 2 mil quilômetros de rodovias.

Ao responder a perguntas feitas no interior, Sartori explicou sobre a obra da ERS-404, entre Sarandi e o estado de Santa Catarina, no Norte gaúcho. O governador informou que há a ordem de serviço para o asfaltamento, mas que foi necessário pedir mais prazo ao Banco Mundial (Bird) para não perder o financiamento porque ainda faltam alguns detalhes.

Para a construção de acessos como o que é necessário entre Feliz e Linha Nova e junto a São José do Hortêncio a São Sebastião do Caí o governo depende da liberação de verba federal e há possibilidade de que venham do BNDES. O governador disse que houve a solicitação, mas não se sabe a resposta. “Estão entre os quase 70 acessos que faltam no RS”, citou.
 
Outras

Também está na pendência de definição do BNDES a liberação de recursos – quase R$ 6 milhões - para as obras da ERS-403, entre Cachoeira do Sul e Rio Pardo. A obra andou alguns quilômetros em dois trechos. “O Daer (Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem) montou um organograma, com a liberação interna de quase R$ 700 mil, para não se perder o que já foi investido”. A continuidade, porém, dependerá ainda da escolha de uma segunda empresa para realizar a obra.

Já para retomar o asfaltamento do trecho da RST-392, entre Tupanciretã e Santa Tecla, de 45 quilômetros e usado para transporte e turismo, falta dinheiro. Sartori afirmou que existem disponíveis R$ 2,5 milhões, mas o valor necessário seria vinte vezes maior.

Ainda dentre as obras sem previsão de sair está a ERS-348, na Quarta Colônia, divisa de Faxinal do Soturno e Ivorá. “Foi contratada sem recurso indefinido, não faz parte de nenhum programa de construção”, disse às rádios e a jornalistas.

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