AL aprova Lei de Diretrizes Orçamentárias

Sessão durou mais de sete horas e teve protesto de servidores

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Plenário teve galerias lotadas durante a maior parte das votações desta terça-feiraPlenário teve galerias lotadas durante a maior parte das votações desta terça-feira
Plenário teve galerias lotadas durante a maior parte das votações desta terça-feira
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Em uma sessão plenária cujo período de votações estendeu-se por mais de sete horas (das 15h às 22h30), a Assembleia Legislativa aprovou no final da noite desta terça-feira (14), por 31 votos favoráveis e 19 contrários, o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentária, um dos instrumentos que viabilizam, ao lado do Plano Plurianual e da LOA (Lei Orçamentária Anual), as finanças públicas para 2016. O texto limita as despesas públicas e fixa em 3% a correção de salários.

Os parlamentares da oposição encaminharam 31 requerimentos pedindo destaque para emendas diversas, mas o único requerimento aprovado foi o encaminhado pelo líder do governo e relator do projeto, deputado Alexandre Postal (PMDB), que pedia destaque para votação em separado das cinco emendas indicativas aprovadas por ele na Comissão de Finanças, Planejamento, Fiscalização e Controle, e para o próprio texto do projeto. A lei será encaminhada nesta quarta-feira (15) para sanção do governador José Ivo Sartori.

Dos demais requerimentos apresentados, dois foram retirados, 16 rejeitados e 12 ficaram prejudicados após a aprovação do requerimento do relator. Entre os requerimentos rejeitados, cinco deles buscavam a votação do mérito das emendas apresentadas pelas entidades dos servidores públicos, prevendo que o custeio do Executivo, Judiciário, Assembleia Legislativa, Ministério Público e Defensoria Pública teriam correção orçamentária de 8,17% para 2016. Usaram da palavra, em defesa desses requerimentos, os deputados Luiz Fernando Mainardi, líder do PT; Jeferson Fernandes, Tarcísio Zimmermann e Nelsinho Metalúrgico (PT). Da mesma forma subiram à tribuna para defender o segundo requerimento, que tratava das emendas referentes ao reajuste de 11,41%, que prevê o crescimento vegetativo da folha de pagamento mais o crescimento da inflação dos últimos 12 meses, os deputados Adão Villaverde, Jeferson Fernandes, Valdeci Oliveira e Edegar Pretto, todos do PT.

As votações de requerimentos se alternaram com os pronunciamentos de defesa dos deputados das bancadas do PT, PCdoB, PSOL e PTB. Das galerias, servidores públicos e sindicalistas acompanharam o ritual legislativo. Também deputados do PP e PDT foram à tribuna.

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