Fim da greve e tumulto na assembleia do Cpers

Professores e alunos voltam às aulas na segunda-feira. Votação aconteceu em Porto Alegre, com divergência de opiniões entre diretoria e grupo de professores

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Na terça-feira não haverá aula, os professores acompanharão o movimento unificado dos servidores públicosNa terça-feira não haverá aula, os professores acompanharão o movimento unificado dos servidores públicos
Na terça-feira não haverá aula, os professores acompanharão o movimento unificado dos servidores públicos
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Educadores se reuniram em assembleia geral, nessa sexta-feira (11), no Pepsi On Stage, em Porto Alegre. Em votação, a decisão foi pelo fim da greve e volta às aulas na segunda-feira. Segundo informações do Cpers Sindicato, já na terça-feira deve acontecer uma paralisação, acompanhando o movimento unificado dos servidores públicos. Alguns professores se mostraram contra a decisão, o que acabou provocando tumulto na reunião. Após a divulgação do resultado, grevistas, ligados a partidos políticos, quebraram o alambrado que separava o palco onde estava a direção do Cpers. Houve tumulto e várias cadeiras foram danificadas. Um segurança ficou ferido. As categorias da segurança pública também optaram pelo fim da greve, mas os serviços à população, no entanto, seguem restritos.

Movimento unificado

O Movimento Unificado, reunido no final da tarde desta quinta-feira (10) definiu por recomendar às entidades a suspensão da greve e continuidade do "estado de greve". Os servidores lutam contra o parcelamento dos salários, pela votação do projeto de lei dos depósitos judiciais e pela retirada do PL 206/2015 que significa o congelamento dos investimentos nos serviços públicos, projeto das RPVs (PL 301) e projeto da Previdência Complementar (PL 303). Para a próxima terça-feira (15), haverá pressão na Assembleia Legislativa quando começam a entrar em votação os projetos. Foi definida ainda a participação no dia 22 de setembro do ato conjunto com as centrais sindicais contra o projeto do aumento do ICMS. Serão retomadas também as plenárias no interior a partir do dia 16 nas bases dos deputados para garantir apoio contra os projetos do governo. Em caso de novo parcelamento a greve será retomada igual ao número de parcelas. Se o salário for parcelados em três vezes, serão três dias de paralisação. A cada parcela paga haverá nova paralisação. 

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