O deputado Juliano Roso (PCdoB) utilizou o espaço do Grande Expediente, na sessão plenária desta quinta-feira (22), para tratar da sonegação, do combate à pirataria e contrabando, ações criminosas que são identificadas por 50% da população e consomem milhões de reais dos cofres públicos, além de abrigarem, por meio da clandestinidade, o tráfico de drogas e armas, estimulando também o trabalho escravo e infantil. Roso lidera, na Assembleia, o trabalho da Frente Parlamentar de Combate à sonegação fiscal, pirataria e contrabando.
Os recursos públicos drenados pela sonegação, pirataria e contrabando “fazem falta nas escolas, nos postos de saúde e na segurança pública”, destacou Juliano Roso da tribuna. Também a normalidade dos salários dos servidores públicos e a qualidade do serviço prestado sofrem restrições com o dinheiro subtraído dos cofres públicos pelos sonegadores, salienta.
Afirmou que acredita que os recursos do ICMs perdidos para a sonegação dariam para suprir o atual rombo fiscal. Por isso, defendeu investimentos do governo estadual em tecnologia e na contratação de técnicos e auditores, chamando os concursados “para que ajudem o Estado na luta contra o crime da sonegação”. É que, atualmente, um terço dos auditores fiscais e técnicos fazendários estão a caminho da aposentadoria e as duas categorias trabalham com menos de 50% das vagas disponíveis em suas áreas.
