Caso Basegio: Cassação deverá ser votada em Plenário

Decisão foi determinada pelo presidente da Assembleia Edison Brum, depois que CCJ rejeitou segundo parecer

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O Plenário da Assembleia Legislativa é quem vai decidir sobre a cassação do deputado estadual Diogenes Basegio, (PDT). A decisão foi tomada hoje pelo presidente do Parlamento, Edson Brum, PMDB, depois que a CCJ rejeitou o segundo parecer no caso em que Basegio é denunciado. A votação deve acontecer no dia 17 de novembro, uma vez que Brum defendeu agilidade para o processo.

O parecer do deputado Ciro Simoni (PDT) determinava a suspenção por 90 dias de Basegio. Apenas dois deputados votaram a favor do parecer: o relator Simoni, e seu companheiro do PDT, Gilmar Sossella. Este foi o segundo parecer rejeitado pela CCJ, o primeiro do deputado Elton Weber (PSB) ratificava a decisão da Comissão de Ética, pedindo a cassação de Basegio.
Com o resultado, o presidente da CCJ, Gabriel Souza (PMDB), encaminhou o projeto para a Mesa Diretora da AL, e alertou para que o processo em tramitação na casa tivesse mais elementos adicionados. “Como presidente da CCJ eu enviarei a Mesa Diretora para que tomem as providencias cabíveis. A CCJ, através de alguns parlamentares, inclusive da nossa bancada, sugere a Mesa Diretora que seja avaliada a possibilidade de adicionar elementos principais que não constam nessa denuncia, como extorsão de funcionários e fraude em hodômetro. Me parece pertinente adicionar essas acusações, para que a gente possa votar a cassação em Plenário”, relata.

Entenda o caso
Basegio foi denunciado no começo de julho pelo seu ex-assessor Neuromar Gatto. Através de gravações, o ex-assessor denunciou que o parlamentar exigia parte dos salários dos servidores do gabinete e também havia nomeado funcionários fantasmas. O parlamentar negou as acusações e disse que foi alvo de extorsão e alegou que as imagens tinham sido forjadas por Gatto. Em seguida, Basegio se afastou da liderança do PDT na Assembleia, sem se manifestar. No dia 17 de agosto, a Subcomissão de Ética encaminhou o processo de cassação de Basegio, argumentando quebra de decoro parlamentar e omissão de atos criminosos praticado pelo ex-chefe de gabinete Neuromar Gatto. Já no dia 31 de agosto a Comissão de Ética votou pela aprovação da cassação de Basegio, por unanimidade, de onde o processo seguiu para a Comissão de Justiça que derrubou o parecer da Comissão de Ética e deu um novo parecer que pedia a suspenção de Basegio, que também foi negado. Agora o processo irá para a Mesa Diretora.

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