Beto dirige organização internacional até 2018

O encontro discutiu na última quinta e sexta-feira corrupção, transparência e controle social sobre o Estado, com presença de organizações da sociedade civil, como a ONG Contas Abertas e a Transparência Internacional.

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Pelos próximos três anos, o vice-presidente nacional do PSB, Beto Albuquerque, será o secretário-geral da Coordenação Socialista Latinoamericana (CSL), organização que reúne 12 partidos e movimentos de orientação socialista do continente. A escolha de Beto ocorreu durante reunião da CSL, no Rio de Janeiro, por unanimidade dos participantes. O encontro discutiu na última quinta e sexta-feira corrupção, transparência e controle social sobre o Estado, com presença de organizações da sociedade civil, como a ONG Contas Abertas e a Transparência Internacional.

À frente da CSL desde o começo do ano, Beto Albuquerque considera como seu principal desafio fortalecer a organização como um espaço de debate e reflexão sobre os governos de esquerda da América Latina e as perspectivas de inovação que os socialistas podem vir a apresentar em seus futuros governos. “É preciso ter coragem para fazer autocrítica, discutir nossas virtudes e mazelas, acertos e erros, e propor soluções inovadoras que mudem a relação dos governos com o cidadão, que a tornem mais transparente, direta, com mais diálogo e participação, e que, por fim, ajudem a transformar a realidade dos povos. E a CSL deve ser este espaço de debate, formulação e troca de experiências entre os socialistas”, explica. Para Beto, mais do que qualquer outro segmento político, a esquerda precisa cuidar da postura ética para evitar o crescimento de tendências conservadoras. “A esquerda não tem o direito de falhar na lisura, na transparência, na ética, na postura e atuação”, afirma.

Formada por representantes de 11 países, a CSL também definiu na reunião do Rio de Janeiro criar três subsecretarias: a da região dos Andes, que será comandada pelo Partido Socialista do Chile; a do rio da Prata, que ficará com os socialistas argentinos; e a do Caribe, que inicialmente ficará sob responsabilidade do Partido Socialista do Uruguai. Os participantes da reunião aprovaram o estatuto da CSL, com novas regras de funcionamento da organização, e o texto "La corrupción y los gobiernos de izquierda en América Latina", de autoria de Fernando Lópes D’Alesandro, do PS uruguaio.

 

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