O corregedor da Assembleia Legislativa, deputado Marlon Santos (PDT), pediu a cassação do deputado Mário Jardel, PSD, por falta de decoro parlamentar, por improbidade administrativa e por financiamento e associação ao tráfico. "A conduta indecorosa em Plenário, bem como o desmazelo do Parlamentar nas comissões, certificam que seu agir é eivado de falta de lucidez plena. Resta ser usada a razão e a crítica, hoje acompanhadas pela denúncia ministerial, e fazer vir à tona aquilo que parecia, mais cedo ou mais tarde, ser inevitável, que é buscar a posição do Parlamento diante da postura de Jardel", descreveu.
Marlon disse que o parlamentar é produto de um esquema que teria sido criado pelo partido antes mesmo de sua eleição. Segundo ele, o PSD vinha sustentando contas pessoais de Jardel em 2014 e, com a conquista do mandato, teria migrado para dentro do parlamento processos de obtenção de receita para pagamento deste tipo de despesa.
O que diz a defesa
O advogado do deputado Mário Jardel, disse que já esperava o pedido de cassação, visto que o corregedor tinha juízo concebido antes do início do processo e bloqueou o direito de defesa. Segundo Amadeu Weinmann, Marlon não deu oportunidade de defesa ao parlamentar, o que deve ocorrer depois que a subcomissão for formada.