Retrospectiva 2015: Na política, aconteceu de tudo

eve senador preso, deputado estadual cassado, troca de partido, abertura do processo de impeachment da presidente Dilma, greve dos servidores municipais, operação Lava Jato, operação Gol Contra, posse da presidente, dos governadores, senadores e deputados.

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O ano de 2015 foi marcado por diversos acontecimentos no âmbito da política. Teve senador preso, deputado estadual cassado, troca de partido, abertura do processo de impeachment da presidente Dilma, greve dos servidores municipais, operação Lava Jato, operação Gol Contra, posse da presidente, dos governadores, senadores e deputados. Confira abaixo os fatos mais importantes de 2015 na política:

Janeiro
O início de 2015 foi marcado pela posse da presidente Dilma e dos governadores. Em seu pronunciamento, Dilma Rousseff apresentou seu lema de governo para a nova gestão: Brasil, Pátria Educadora. Já no Rio Grande do Sul, o novo governador, José Ivo Sartori anunciou que naquele momento o Estado iniciava seu novo ciclo. No último dia do mês, os deputados estaduais assumiram os cargos. Entre eles, os representantes de Passo Fundo: Juliano Roso (PCdoB) e Diógenes Basegio (PDT).

Fevereiro
No primeiro dia do mês, foi a vez dos deputados federais e dos senadores assumirem seus mandatos. Eduardo Cunha (PMDB), Arlindo Chinaglia (PT), Júlio Delgado (PSB) e Chico Alencar (PSOL), disputaram a presidência da Casa, Cunha foi o vitorioso. No começo do ano também começaram a surgir pedidos de impeachment da presidente Dilma, O Nacional fez uma matéria explicando a situação e qual seria o rito de um possível impedimento da presidenta. Em fevereiro, a justiça eleitoral cassou o mandato de Gilmar Sossella (PDT), por coagir servidores a comprar ingressos no valor de R$2,5 mil de um jantar para sua campanha.

Março
No começo do mês, foram definidas as comissões da Câmara de Vereadores do município. No dia 06, o Supremo Tribunal Federal autorizou o inquérito da CPI da Petrobras e revelou os nomes dos investigados, seis deputados federais gaúchos estavam envolvidos, todos do PP. No dia 15 ocorreu a primeira manifestação pró-impeachment, cerca de três mil pessoas compareceram na manifestação. Março também foi marcado pela queda de braço entre prefeitura e Simpasso. O valor do reajuste foi definido somente no último dia do mês: 9,31%.

Abril
Em Abril, Gilmar Sossella (PDT) obteve uma liminar para retornar ao cargo de deputado estadual. No dia 18, o PSB municipal expulsou o vereador Eduardo Peliciolli, alegando desrespeito com o estatuto partidário. Na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Mário Jardel (PSD) exonerou todo seu gabinete e se afastou temporariamente do cargo, alegando depressão. Neste mês, o índice de aprovação do governo Dilma caiu para 12%.

Maio
Maio foi um mês de poucos destaques na política. Entretanto, foi o mês em que as sessões plenárias da Câmara de Vereadores de Passo Fundo começaram a ser transmitidas ao vivo no site da Câmara. No dia 19, o gaúcho Luiz Edson Fachin foi aprovado, pelo Senado, para ocupar a vaga de Joaquim Barbosa no STF.

Junho
No começo do mês, o deputado estadual Diogenes Basegio (PDT) foi alvo de denúncias apresentadas em rede nacional. Ele foi acusado de exigir parte do salários dos servidores de seu gabinete e nomear funcionários fantasmas. No dia, o deputado e médico negou as acusações e afirmou que as imagens foram forjadas pelo ex-assessor. Basegio, que era líder da bancada, foi afastado do comando.

Julho
O mês de julho foi marcado pela discussão do Plano Municipal de Educação que lotou o Plenário da Câmara dos Vereadores. Em audiência promovida pela Casa, o espaço contou com a presença de 400 pessoas, que defendiam propostas como a inclusão da identidade de gênero e garantias para o reajuste salarial do magistério. No dia 17, o presidente da Câmara dos Deputados anunciou o rompimento político com o governo, solicitando que todos do PMDB seguissem o mesmo caminho. No final do mês a avaliação do Governo Dilma caiu para 7,7% de avaliação positiva.

Agosto
No dia 3, foi instalada a CPI da Codepas na Câmara dos Vereadores do município, que visa apurar o sucateamento da frota de ônibus, que teve como presidente o vereador João Pedro Nunes (PMDB). Em Agosto, o Governo Federal anunciou o corte de 10 ministérios. No dia 29 de agosto, o prefeito de Passo Fundo, Luciano Azevedo, trocou de partido, ele saiu do PPS para ingressar no PSB. No último dia do mês, o governador, José Ivo Sartori (PMDB), anunciou estado de calamidade e definiu que os salários dos servidores seriam pagos em quatro parcelas.

Setembro
O Executivo municipal projetou um valor de quase R$ 600 milhões para o orçamento 2016, correspondendo um acréscimo de 6% em relação a 2015. Em nível estadual, os deputados gaúchos aprovaram o aumento do ICMS, por 27 votos favoráveis, contra 26 contrário. A sessão durou 11 horas e foi marcada por amplos debates sobre o aumento de aproximadamente 2%.

Outubro    
A Câmara de Vereadores ganhou uma bancada, o vereador Eduardo Peliociolli ingressou no PR. No dia 07, o Tribunal de Contas da União rejeitou por unanimidade as contas de Dilma Rousseff de 2014.

Novembro
Em novembro, o então deputado estadual Diógenes Basegio (PDT) teve seus direitos políticos cassados, em votação unânime, e mesmo tendo renunciado anteriormente, ficou inelegível por 11 anos.  No mesmo mês o deputado Mário Jardel (PSD) teve seu mandato suspenso pela justiça, entretanto o Legislativo recorreu da decisão defendendo a não interferência entre os Poderes.

Dezembro
No inicio do mês, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), acatou o pedido de impeachment contra Dilma Rousseff. Em processo polêmico, para decisão do rito do impeachment, o Supremo Tribunal Federal acatou pedido do PCdoB e definiu o andamento do processo, proibindo chapa alternativa e autorizando o senado a derrubar o processo.

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