PR articula alianças

Partido tem dois nomes para a majoritária, mas espera o fim da janela de transferência para definições

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Eduardo Peliciolli: presidente municipal e vereador do PREduardo Peliciolli: presidente municipal e vereador do PR
Eduardo Peliciolli: presidente municipal e vereador do PR
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Para as eleições de 2016, o Partido da República (PR) de Passo Fundo fará coligações para continuar com o plano de crescimento da sigla no município. Atualmente o partido tem apenas um vereador na Câmara, Eduardo Peliciolli, que também é o presidente municipal da sigla. Para a majoritária o PR conta com dois nomes, que atualmente não ocupam nenhum cargo eletivo e trabalham na iniciativa privada. Embora o presidente do partido diga que não pode revelar os nomes dos pré-candidatos, tratam-se de uma advogada e um consultor de empresas que serão avaliados pelo partido, nas reuniões que acontecem em fevereiro e março. Para o Executivo, o partido vê com bons olhos e está muito próximo do PP, que teria o nome de Osvaldo Gomes para a eleição, entretanto falta a definição se o político continuará no partido. “Conversamos bastante com possíveis candidatos a majoritária, para ter a certeza que iremos apoiar um nome com um bom plano de gestão para o município, e assim indicarmos o vice. Mas dependendo das conversas, também pode ser o contrário”, relata Peliciolli. Para o Legislativo, o vereador afirma que a ideia é manter a mesma coligação que no Executivo, para assim tentar eleger de dois a três vereadores.
Peliciolli que concorrerá à reeleição revela um acordo dentro do partido, que só permite que os políticos se candidatem apenas duas vezes ao mesmo cargo, assim, ele tentará seu segundo mandato, para posteriormente se dedicar a outras cargos. “Vamos fazer uma aliança geral, não apenas política. A aliança precisa ser pensada dentro de um plano de governo, com todas as visões. Por isso devemos manter as mesmas alianças tanto na majoritária, quanto na proporcional, para ter uma pluralidade na gestão do município”, conclui. Sobre a quantidade mínima necessária de mulheres na chapa para concorrer ao Legislativo, Peliciolli revela que existe uma dificuldade em atrair novos filiados aos partidos, de um modo geral, independentemente de gênero. “É um momento muito crítico da política, em que se acaba generalizando todos os partidos. As mulheres hoje têm pouca participação em cargos eletivos na política. Mas nós estamos tentando chegar no número estabelecido por lei. Hoje temos quatro nomes, nossa meta é chegar a sete”, avalia.
Sobre a janela de transferências dos políticos, para que possam mudar de partido, que vai até começo de abril, Peliciolli acredita que isso acaba prejudicando as siglas, pois esfria as conversas. “Tínhamos diálogos adiantados com outros partidos, mas conforme essa mudança de data, acabou esfriando. Isso prejudica a população também, pois eles terão menos tempo para avaliar o plano de gestão de cada chapa”, defende.

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