O ano de 2016 será o último ano da atual Legislatura e também o ano das eleições municipais. Nesse contexto, aconteceu a primeira Reunião Plenária Ordinária de 2016 do Legislativo, na tarde de ontem (15). A sessão iniciou com pronunciamento do presidente da Câmara, Marcio Patussi (PDT), que destacou os avanços que a Casa teve nessa Legislatura, no qual obteve o recorde de Comissões Temporárias, totalizando 12. “Essa Legislatura tem protagonizado nessa Casa importantes debates e assunto trazidos pelas comissões. Que em 2016 possamos continuar com esse trabalho de aproximação com a comunidade. Os temas que ficaram do ano passado, como o transporte coletivo, educação, segurança e saúde, serão prioridade em 2016”, relata. Patussi também defendeu que a Câmara de Passo Fundo é um exemplo na política brasileira, que segundo ele, vive cercada de corrupção e também sofre por causa da crise. Depois da fala de Patussi, estava previsto um tempo de 10 minutos na tribuna para o prefeito Luciano Azevedo (PSB), porém ele não compareceu pois estava em viagem. O prefeito foi representado pelo procurador do município, Aldolfo Freitas. Logo após, os vereadores tiveram o tempo de três minutos, cada um, para falar na tribuna.
Para Patussi, por mais que se trate de um ano de eleições, os legisladores precisam manter as mesmas responsabilidades e o compromisso com a comunidade dos outros anos. Entretanto ele também destaca que todos os vereadores são agentes políticos. “Nós pertencemos a partidos políticos, é um ano eleitoral. Assim, vamos ter que ter muita sensibilidade para não conflitar os interesses da campanha com os interesses parlamentar. É necessário compreender que em uma campanha se perde e se ganha, e pode ser para adversários que estarão aqui dentro”, conclui. Durante o período eleitoral, a Casa não transmitirá pelo site, ao vivo, as Sessão Plenárias para que não ocorra nenhum tipo de propaganda, o que é vedado pelo TSE. O presidente da Casa defendeu que não tem condições de ter cuidado em relação as falas, e com a Mesa Diretora tomou essa decisão para não correr riscos. O vereador Alex Necker (PCdoB), continua como líder do Governo na Casa, tendo o desafio de reforçar o diálogo com os demais vereadores em um ano de eleições municipais. “Vamos defender o diálogo ampliado com todas as bancadas, independentemente de serem situação ou pposição”, avalia o legislador.
Regimento Interno
Patussi também comentou sobre a Comissão de Reforma do Regimento Interno, que ainda tem três meses para apresentar a proposta definitiva para que o Plenário possa analisar. “É um regimento que tem mais de 50 anos. Gera dúvida, gera embaraços e muitas regras acabam sendo esquecidas. Precisa ser melhor disciplinado, de forma clara”, afirma.