Tentativa de anular processo repercute entre vereadores

Assunto dominou discursos da sessão plenária da Câmara ontem à tarde

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Com mais presenças que o usual, sessão foi movimentada por conta de decisão da Câmara dos DeputadosCom mais presenças que o usual, sessão foi movimentada por conta de decisão da Câmara dos Deputados
Com mais presenças que o usual, sessão foi movimentada por conta de decisão da Câmara dos Deputados
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O assunto da sessão na Câmara de Vereadores da tarde de ontem (9) girou em torno da decisão do presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA) de tentar suspender a sessão da Câmara dos Deputados que admitiu o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Na Câmara de Vereadores, a discussão dividiu opiniões.

O presidente Márcio Patussi (PDT) disse ter sido surpreendido com a decisão de Maranhão. “Se a intenção era embaralhar tudo ainda mais, ele conseguiu”, destacou. Claudia Furlanetto (PCdoB), por outro lado, afirmou que a situação é concebível, principalmente no atual momento. “Quando um assume o lugar do outro, a tendência é que tenhamos esta prerrogativa. Mas eu já perdi as esperanças. Perdi no momento em que vi um governo sendo jogado a pessoas sujas até o pescoço, ao se referir ao vice-presidente Michel Temer e Eduardo Cunha.

O democrata Patric Cavalcanti analisou a decisão como tentativa de atrair a atenção. “Vai contra 367 deputados. Maranhão só quer aparecer. O rito já foi aprovado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e é assim que deve ser”, opinou. Ainda que contrário ao impeachment, o petista Isamar Oliveira se disse surpreendido com a atitude do presidente interino. “Mesmo com esta decisão, existe um levante contra o governo de Dilma e vai ser difícil que ela permaneça no cargo”, detalhou. Para Aristeu Dalla Lana, a decisão de anular o posicionamento da Câmara dos Deputados foi inapropriada e deve ser observada com seriedade. “Tenho visto as pessoas que se manifestaram aqui nesta tribuna. Disseram que a atitude deste Maranhão foi aceitável. Eu acho que quem defende ladrão é ladrão”, pontuou.

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