Sociólogo prevê mudanças na polícia econômica e social

Em sua avaliação, sociólogo diz que saída de Dilma Rousseff impacta diretamente nos planos econômico e político-social do país

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Pressão das ruas e facilidade para aprovação de projetos no Congresso e no Senado. Estes são os cenários que se desenham para o presidente Michel Temer nos próximos dois anos de governo. Na avaliação do sociólogo e cientista político, Vinícius Rauber de Souza, a saída do Partido dos Trabalhadores para a entrada do PMDB no comando e sua base aliada aponta para mudanças significativas entre os dois modelos, principalmente nos planos econômico e político-social.

“Essa política de distribuição de renda através de programas sociais, sofrerá cortes significativos, o que já começou a ocorrer, inclusive, com a extinção de algumas deles. Determinados setores da sociedade, como LGTB, indígenas, entre outros, que vinham sendo contemplados com políticas públicas, não terão a mesma atenção a partir da agora. Também haverá flexibilização nas leis trabalhistas” avalia.

No aspecto econômico, o sociólogo aponta para a retomada da política neoliberal implementada nos anos 90, durante o governo Fernando Henrique Cardoso. “Classes mais baixas e trabalhadores sentirão a diferença.

Neste modelo, a tendência é investir em outras camadas da sociedade” observa. Rauber prevê que a pressão das ruas será intensa, no entanto, não acredita na realização de uma nova eleição antes de 2018, o que está sendo cogitado pelo Partido dos Trabalhadores.

“Acho pouco provável que este grupo que assumiu o poder indiretamente abra mão dele antes dos próximos dois anos. Até porque, pesquisas recentes demonstram que, através do voto, nem PSDB e nem PMDB chegariam ao governo neste momento” avalia. 

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