Entrevista Osvaldo Gomes (PP)

Candidato defende reorganização administrativa para investir em projetos

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Gomes foi o primeiro entrevistado da série
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Osvaldo Gomes, PP, foi o primeiro candidato a participar da série de entrevistas da UPFTV em parceria com o Jornal O Nacional e Rádio UPF. Os candidatos têm cinco minutos para responder a questões voltadas para propostas de campanha. As entrevistas são feitas ao vivo no programa Canal de Notícias, reproduzidas na íntegra pela Rádio UPF às 13h e pelo Jornal O Nacional no dia seguinte. O candidato é da coligação Passo Fundo para Todos e tem como candidato a vice-prefeito Alcindo Roque, PR.


ON: Por que o senhor quer ser prefeito de Passo Fundo?
Osvaldo Gomes: Eu tenho uma relação afetiva muito profunda com Passo Fundo. Aqui tem os meus negócios, eu trabalho aqui, gosto muito da cidade e não pretendo deixar essa cidade. Nesse momento difícil que a Prefeitura passa, com essa situação financeira caótica, eu sei que posso ajudar com minha experiência de governos anteriores e como gestor público posso ajudar a administrar essa situação para que possamos sair melhor dela logo aí adiante.


ON: O senhor tem dito, que a sua coligação é de poucos partidos porque não quer produzir gastos para a Prefeitura. Mas, caso eleito, como o senhor pretende governar com minoria na Câmara? É possível?
Osvaldo Gomes: É possível porque da minha primeira vez como prefeito de Passo Fundo, tínhamos cinco vereadores em 21. Na minha segunda vez, igualmente, cinco vereadores em 21. O nosso trabalho visa atender a população de Passo Fundo, levar melhor qualidade de vida a todos. Com o trabalho dessa forma, logicamente nós vamos procurar os vereadores, para que os projetos de interesse da comunidade sejam aprovados. Nós vamos ter uma ligação sempre, como foi, portas abertas com a Câmara de Vereadores. Eu não vejo dificuldade nisso, já passamos duas vezes por essa situação e conseguimos vencer.


ON: A lógica de ter poucos partidos na aliança é para reduzir número de CCs?
Osvaldo Gomes: Sem dúvida nenhuma. A prefeitura hoje passa por uma situação muito difícil e nós vamos reduzir drasticamente o número de CCs. Mas não é só isso, nós temos um comprometimento com folha hoje entre os funcionários concursados, terceirizados e CCs que chega aos 65%. Bom, a própria lei determina que não deve ultrapassar os 54%. Então tem de se fazer ajustes, a redução de quatro secretarias já passa por isso. E quando se reduz secretarias não se tira só o cargo do secretário, mas se reduz FGs e pode se transferir funcionários desta secretaria para outras, resolvendo esse problema de falta de funcionários.

ON: Com isso o senhor estaria cumprindo a Lei de Responsabilidade Fiscal?
Osvaldo Gomes: Sem dúvida nenhuma, alias todos tem de cumpri-la.


ON: O senhor tem dito também que uma das suas metas é melhorar a saúde. Que propostas o senhor tem para o setor?
Osvaldo Gomes: Hoje, é a pior das nossas situações. Nós temos algumas propostas claras. Primeiro: nós temos médicos contratados que são contratados por 40 horas, mas segundo informações que a gente tem, eles não ficam as 40 horas. Eles atendem por consultas. Então precisamos revisar isso e fazer com que o acordo, o contrato de trabalho seja cumprido. Segundo: dar uma nova dinâmica para o Hospital Municipal que vai trabalhar em rede com os outros dois hospitais. E vamos levar para o HCMS alguns exames, que hoje nós não temos, como exames de sangue. Vamos colocar um laboratório lá dentro e outros procedimentos, em termos de exames, que já tem equipamentos lá para fazer – raio X, ultrassom, eletrocardiograma, eletroencefalograma. Queremos criar uma base para termos aí exames de endoscopia. Isto tudo já foi conversado com os outros hospitais porque a gente começa trabalhar o governo já em campanha, então nós queremos dar uma nova dinâmica e colocando sim profissionais médicos onde está faltando. Quer dizer, temos que tirar o sufoco que tem hoje nas emergências dos hospitais e que é de incumbência da rede, que são as consultas da rede municipal, para podermos aí sim ter um melhor andamento na questão dos exames com especialistas na rede de hospitais da cidade.


ON: Na sua propaganda, o senhor conversou com moradores da vila Cruzeiro, que lhe indicaram um terreno para construir uma escola. Como o senhor pretende construir essa escola?
Osvaldo Gomes: Na verdade não é a construção, é o local onde já tem um prédio e que queremos ocupa-lo e transforma-lo então para a escola. Não vou citar o local agora para a gente não criar problemas, mas a primeira escola de educação infantil que nós vamos botar em funcionamento será sim na vila Cruzeiro.


ON: Em relação à educação, o senhor tem que propostas mais?
Osvaldo Gomes: Veja bem, educação infantil já é uma lei federal, de obrigação de atender a educação infantil. Ainda assim, tem uma lei municipal que obriga a prefeitura atender a demanda de educação infantil. O que ocorre hoje? reduziu-se o tempo de permanência das crianças para meio turno para se dar a impressão de que aumentou o número de vagas. Mas nós não estamos resolvendo o problema das mães...


ON: Considerações finais
Osvaldo Gomes: Considerando nessa questão de educação infantil ela é extremamente importante e nós realmente precisamos atender. Essa é uma demanda muito urgente. Nós vimos questões relativas à geração de emprego, há muita reclamação dos jovens e muita participação dos jovens na campanha. Então eu posso colocar a comunidade de Passo Fundo que nós vamos trabalhar com muito empenho para transformarmos toda essa situação que se encontra hoje, em uma situação muito melhor para que a gente possa conviver pacificamente e atender os interesses da nossa comunidade. Nós queremos uma Passo Fundo para todos.

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