Antônio Rodrigues (PSTU)
Candidato a prefeito
Idade: 53 anos
Profissão: professor
Escolaridade: ensino superior completo
Já foi: diretor eleito da Escola Estadual Prestes Guimarães
Estado civil: casado
Total em bens: R$ 145 mil
Marli Schaule (PSTU)
Candidata a vice-prefeita
Idade: 59 anos
Profissão: professora aposentada
Escolaridade: ensino superior completo
Já foi: diretora eleita na Escola Municipal Antonino Xavier
Estado civil: casado
Total em bens: R$ 252 mil
Na campanha
Foi arrecadado: R$ 5 mil
Foi gasto: R$ 2,2 mil
Maiores gastos: Produção de programas de rádio e televisão (R$ 1,5 mil) e serviços terceirizados (R$ 1,5 mil)
Arrecadação de recursos
“Não tivemos dificuldade. Nossa previsão de gastos era baixa. Sabíamos dos segundos que tínhamos e as contribuições que pedimos dos trabalhadores, recolhemos. Está dentro daquilo que prevíamos para gasto, pois a nossa campanha não compra voto, não tem custos extraordinários e, portanto, não é um problema financeiro”.
Tempo de campanha
“O tempo de campanha não foi problema, reduziu para todos. Apesar que sabemos que os candidatos têm a máquina administrativa, poder econômico, a mídia e isso os diferencia. O problema é a diferença de tempo na mídia oficial. Um candidato com cinco minutos e outro com 11 segundos é uma diferença extraordinária num meio de comunicação como a televisão e a rádio. Faz a diferença e saímos duplamente prejudicados”.
Balanço geral da campanha
“O resultado ainda não sabemos, mas sabemos que o poder econômico vai continuar mandando em Passo Fundo. Os principais candidatos eleitos já sabemos que vão continuar gastando muito e os que não serão eleitos são os representantes da classe trabalhadora. Percebemos neste ano muita frieza de parte da população, mas positivamente, pois isso mostra que a população está cansada de tanta enganação e tem uma descrença completa no processo eleitoral. Mas que infelizmente os que estão lá e tem dinheiro podem comprar, mesmo com poucos votos, mas suficientes para manter o poder econômico na direção de nossa Prefeitura”.
Celso Dalberto (PSOL)
Candidato a prefeito
Idade: 55 anos
Profissão: professor e conselheiro estadual do CPERS
Escolaridade: ensino superior completo
Já foi: diretor eleito da Escola Estadual Mário Quintana, comerciário e diretor sindical
Estado civil: casado
Total em bens: R$ 70 mil
Tércio de Quadros Antunes (Barrerito) (PSOL)
Candidato a vice-prefeito
Idade: 42 anos
Profissão: microempresário
Escolaridade: ensino fundamental incompleto
Estado civil: solteiro
Total em bens: Nenhum bem cadastrado
Na campanha
Foi arrecadado: R$ 700
Foi gasto: R$ 424
Maiores gastos: Publicidade por adesivos (R$ 424)
Arrecadação de recursos
“Para nós do PSOL a arrecadação financeira não alterou, já que não recebíamos contribuição de empresas ou pessoas jurídicas. Foram utilizados recursos próprios. Quanto aos materiais como panfletos e mídias, foram elaborados a nível estadual como contribuição do partido nacional e estadual”.
Tempo de campanha
“Quanto ao tempo hábil achamos suficiente. Apenas entendemos que está [distribuído] de forma desproporcional, pois partidos que nem tem diretórios acabam usufruindo de espaços em coligações. Em especial nós do PSOL fomos prejudicados com a reforma, [já que] perdemos o direito garantido anteriormente em participar dos debates”.
Balanço geral
“Nós propusemos uma campanha ideológica, em defesa dos trabalhadores e das minorias. Conversamos com a população participamos dos debates, exceto o da RBS. Disputamos lado a lado com as demais coligações, mesmo sem recursos e estrutura, fomos a única candidatura que divulgou os programas na TV com todas as exigências legais. Celso e Barrerito representam, na prática, os trabalhadores e a população excluída. Compartilhe a mudança”.
Luciano Palma de Azevedo (PSB)
Candidato a prefeito [reeleição]
Idade: 47 anos
Profissão: Advogado e jornalista
Escolaridade: Ensino superior completo
Já foi: Vereador (1992, 1996 e 2000); deputado estadual (2006 e 2010); prefeito de Passo Fundo (2013-atualmente)
Estado civil: casado
Total em bens: R$ 993 mil
João Pedro Nunes (PMDB)
Candidato a vice-prefeito
Idade: 50 anos
Profissão: Atualmente é vereador; formação em Gestão Pública
Escolaridade: Ensino superior completo
Estado civil: casado
Total em bens: R$ 136,5 mil
Na campanha
Foi arrecadado: R$ 393,8 mil
Foi gasto: R$ 351,6 mil
Maiores gastos: Produção de programas de rádio e TV (R$ 207 mil) e publicidade impressa (R$ 70 mil)
Arrecadação de recursos
Segundo a coordenação da campanha, as contribuições foram feitas pela coligação, na forma da lei. Os candidatos não se envolvem e, por isso, não podem avaliar.
Tempo de campanha
“Foi um período intenso de contato com a comunidade, em que podemos reafirmar propostas e lembrar o que foi feito para fazer Passo Fundo avançar em diferentes áreas. Desde o início do mandato, assumi o compromisso de prestar contas das nossas ações. E isso foi feito durante todo o governo. A campanha foi uma oportunidade para fortalecer ainda mais esse contato, que nunca foi interrompido”.
Balanço geral
“Fizemos uma campanha limpa, consciente e sem ataques ou ofensas. Eu e o João Pedro andamos pela cidade e apresentamos as conquistas que Passo Fundo teve nos últimos quatro anos. Ainda, pudemos falar de nossas propostas e receber o carinho das pessoas que também querem que a cidade dê um novo passo à frente”.
Osvaldo Gomes (PP)
Candidato a prefeito
Idade: 61 anos
Profissão: agricultor
Escolaridade: ensino médio completo
Já foi: prefeito de Passo Fundo em 1993/1996 e 2001/2004
Estado civil: casado
Total em bens: R$ 8,8 milhões
Alcindo Roque (PR)
Candidato a vice-prefeito
Idade: 51 anos
Profissão: advogado
Escolaridade: Ensino superior completo
Já foi: Procurador Geral do Município (2001/2004)
Estado civil: casado
Total em bens: R$ 2,2 milhões
Na campanha
Foi arrecadado: R$ 138,5 mil
Foi gasto: R$ 120,5 mil
Maiores gastos: Produção de jingles, vinhetas e slogans (R$ 85 mil) e criação de páginas na internet (R$ 30 mil)
Arrecadação de recursos
“A reforma eleitoral somada a grande crise econômica e moral que o país atravessa prejudicou no questão de as pessoas acreditarem na política. Acredito que isso impactou de maneira significativa na arrecadação de recursos para a campanha. Nossa campanha, foi modesta, não contou com atrizes e nem atores, foi feira, pensada e trabalhada por pessoas de nossa terra”.
Tempo de campanha
“O tempo é realmente curto. Na realidade você tem somente 35 dias para trabalhar durante a campanha com material, pois até liberar todos os registros perde-se alguns dias e até produzir o material de campanha perde-se outro tanto. Temos uma cidade enorme e uma população de aproximadamente 200 mil habitantes. O fato é que superamos a escassez de tempo e a falta de recursos financeiros com muita criatividade levando propostas para o povo de Passo Fundo”.
Balanço geral
“Tenho a certeza que levamos nossa mensagem de esperanças de propostas concretas, que serão capazes de recuperar auto estima de nosso povo. Quero reafirmar meu compromisso com o povo de Passo Fundo com transparência, respeito as entidades empresariais e sociais, com os servidores públicos municipais será possível fazer com que nossa cidade seja a protagonista de desenvolvimento econômica e da justiça social de nossa grande região. Vamos juntos projetar a Passo Fundo do futuro”.
Rui Lorenzato (PT)
Candidato a prefeito
Idade: 51 anos
Profissão: agricultor
Escolaridade: ensino superior completo
Já foi: vereador (2004, 2008 e 2012)
Estado civil: casado
Total em bens: R$ 160 mil
Mariniza dos Santos (PT)
Candidato a vice-prefeita
Idade: 51 anos
Profissão: empresária
Escolaridade: ensino superior incompleto
Já foi: coordenadora regional da agricultura no governo Tarso Genro; assessora parlamentar da Câmara de Vereadores e na Assembleia; voluntária no governo de Olívio Dutra.
Estado civil: viúva
Total em bens: R$ 1,02
Na campanha
Foi arrecadado: R$ 94,3 mil
Já gastou: R$ 77,2 mil
Maiores gastos: Produção de programas de rádio e televisão (R$ 67,5 mil) e locação de veículos (R$ 6,8 mil)
Arrecadação de recursos
“Consideramos um avanço a proibição da doação das empresas para as campanhas eleitorais. Nosso partido sempre defendeu esta proibição. Mas ela se mostra insuficiente já que observando as campanhas ainda vemos um desequilíbrio muito grande entre os candidatos em que aqueles que estão na prefeitura mobilizam grandes volumes de recursos doados por cargos de confiança e apadrinhados políticos. Outro ponto é que não existe um limite para as doações do próprio candidato o que gera benefícios claros para os candidatos mais ricos em relação aos demais
Somente com uma ampla reforma política com o fortalecimento de partidos e um financiamento público e exclusivo vai garantir uma maior igualdade de disputa onde o que seja determinante sejam as propostas e não quanto dinheiro o candidato tem para gastar na eleição”
Tempo de campanha
“A redução do período de campanha diminui o debate e o envolvimento das pessoas na discussão sobre os rumos da cidade. Ao longo de toda a campanha percorremos a cidade para apresentar nossa visão sobre os problemas da cidade, nossas propostas para enfrentá-los e a defesa dos avanços conseguidos nos governos do PT”.
Balanço geral
“Enfrentamos uma campanha bastante desigual. A utilização da estrutura da prefeitura para a campanha ficou clara com o número de CCs que são candidatos a vereadores, ou que apoiam e trabalham para candidaturas. Quando decidimos que o PT teria candidatura própria, nossos objetivos eram apresentar as nossas propostas para a cidade, denunciar que Passo Fundo parou de pensar em projetos de longo prazo para o seu desenvolvimento. Em nossa avaliação ao longo de toda a campanha conseguimos cumprir com estes objetivos, com humildade, coerência e respeito a população. Agora cabe aos eleitores que se identificaram com nossas propostas, escolher, domingo, o próximo prefeito de Passo Fundo”.
* Os dados informados nesta reportagem são de origem do sistema DivulgaCandContas, disponibilizado pelo TSE e foram coletados para o fechamento desta edição. A tendência é que sejam alterados até a finalização das prestações de contas.