Um a um, os candidatos eleitos nas eleições de outubro subiram ao púlpito do plenário da Câmara de Vereadores para receber sua diplomação no final da tarde dessa sexta-feira (16). O ato é simbólico: com ele a Justiça Eleitoral atesta que o candidato foi devidamente eleito pela população e, por isso, poderá tomar posse do cargo.
Com a Casa cheia, a solenidade reuniu familiares e apoiadores dos vereadores, prefeito e vice-prefeito eleitos. “Neste ano tivemos uma alteração denominada de Minirreforma Eleitoral. Todos os que participaram da campanha e nós, da Justiça Eleitoral, vivemos pela primeira vez esta mudança, inclusive com redução de gastos de campanha, reduções da propaganda eleitoral e dos prazos”, lembrou o juiz eleitoral João Marcelo Barbiero de Vargas – responsável pela 33ª Zona Eleitoral e por presidir a solenidade.
Ele frisou que no âmbito da 33ª Zona Eleitoral, foram registrados mais de 380 processos de registros de candidaturas, dos quais 30 foram impugnados. Todo o trabalho foi realizado dentro de 20 a 30 dias, conforme o calendário já pré-estabelecido pelo rito eleitoral.
Discursos de posse
Em seu discurso, o prefeito reeleito Luciano Azevedo (PSB) destacou que esta foi a sétima cerimônia de recebimento de diploma em sua carreira política. “Ás vezes pode parecer para alguns que este é um ato formal, um ato oficial. Mas ele tem um caráter muito mais significativo que a oficialização do resultado eleitoral. O diploma é, no entanto, a representação da vontade da população”, começou. Em seu discurso, enfatizou a importância do momento junto dos eleitos vereadores.
“Não é um pedaço de papel. É muito mais que isso. Aqui está o compromisso com totalidade”, destacou. O atual presidente da Casa e vereador reeleito, Márcio Patussi (PDT), também destacou a importância do ato. “Enfrentar um período eleitoral nunca é fácil. Não é um processo simples, ainda mais em um ano cheio de mudanças como 2016”, afirmou, citando o impeachment da então presidente Dilma Rousseff e outros cenários da política nacional.