Eunício defende voto em lista fechada nas eleições de 2018

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Eunício Oliveira participou de reunião no Palácio do Planalto, com o presidente Michel Temer, com Gilmar Mendes e com Rodrigo MaiaEunício Oliveira participou de reunião no Palácio do Planalto, com o presidente Michel Temer, com Gilmar Mendes e com Rodrigo Maia
Eunício Oliveira participou de reunião no Palácio do Planalto, com o presidente Michel Temer, com Gilmar Mendes e com Rodrigo Maia
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O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), defendeu o voto em lista fechada para as eleições de 2018. Para Oliveira, é necessário fazer uma reforma no modelo político-partidário do país, que está ultrapassado. Pela lista fechada, o partido define uma ordem de preferência de candidatos e o eleitor vota na legenda.

Eunício participou na manhã de hoje (15) de uma reunião sobre a reforma político-partidária no Palácio do Planalto, com o presidente Michel Temer, com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes.

“Eu sou favorável e não consigo entender como é que vamos fazer financiamento de campanha público se não tiver lista fechada. Nesse modelo que está ai, de lista aberta na proporcionalidade, sem nenhum outro tipo de controle, não vejo como se fazer financiamento público”, disse em entrevista a jornalistas.

Regra de transição

O presidente do Senado defendeu uma regra de transição para que o modelo seja aplicado já em 2018. “Defendo também um modelo de transição nesse período, mas defendo lista pré-ordenada”, disse.

Ao final do encontro, no Palácio do Planalto, os participantes da reunião divulgaram uma nota onde afirmam que há um amplo consenso sobre a necessidade e a urgência de uma reforma do sistema político-eleitoral brasileiro. Eunício Oliveira disse que a discussão do tema cabe ao Congresso Nacional, mas é importante ouvir o TSE. Segundo ele, as posições dos participantes da reunião foram relativamente convergentes.

Lista da PGR

Questionado se a lista da Procuradoria-Geral da República (PGR) que pede a abertura de inquéritos com base em delações de executivos da Odebrecht pode atrapalhar o ritmo de trabalhos do parlamento, Eunício disse que é possível separar as coisas. “ Temos um compromisso com o Brasil, com as reformas, em gerar emprego e renda. A economia brasileira começa dar sinalização. Essa Casa vai saber separar, a Justiça vai cuidar da Justiça e a Casa vai cuidar do que precisamos fazer, que são as reformas, revogar leis arcaicas, aprovar leis novas para destravar o crescimento do Brasil”, respondeu.

Sobre notícias divulgadas na imprensa de que o nome de Eunício estaria na lista enviada pela procuradoria ao Supremo Tribunal Federal, o presidente do Senado respondeu que “constar o nome na lista num processo de investigação não é sentença. Confio na Justiça do meu Brasil”.

Fonte: Agência Brasil

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