Período extraordinário da AL termina sem votação dos projetos

Sartori diz que derrota não foi do governo, mas do Estado, além de lamentar a atitude dos deputados que sequer analisaram os projetos

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Deputados não analisaram e nem votaram projetos do governo em três dias de sessãoDeputados não analisaram e nem votaram projetos do governo em três dias de sessão
Deputados não analisaram e nem votaram projetos do governo em três dias de sessão
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A terceira e última sessão extraordinária realizada durante o recesso parlamentar, na tarde desta quarta-feira (31), terminou sem que fossem votadas as quatro proposições do Executivo indicadas na convocação do governador José Ivo Sartori. As quatro horas de duração da sessão foram utilizadas pelos parlamentares para comunicações de lideranças e para o debate sobre a inversão da ordem de votações. Nesta quinta-feira (1º), o ano legislativo começa com sessão solene de eleição e posse da Mesa Diretora da AL para 2018.

O governador José Ivo Sartori fez um pronunciamento no Palácio Piratini no início da noite de ontem. "Passaram três dias e a presidência da Assembleia, com o apoio dos deputados da oposição, não votou nada. Absolutamente nada. Não é que foram contra ou a favor - muito pior: não deixaram votar. Um parlamento que não vota? Isso não é possível".

Acompanhado de secretários de Estado e deputados, Sartori frisou que convocou extraordinariamente a Assembleia Legislativa para votar apenas quatro matérias de alta relevância para o futuro do Rio Grande do Sul. "Não foi uma convocação pessoal, minha, do Sartori, do meu partido. Foi o governador do Estado que convocou o Parlamento".

Sartori lamentou: "É a primeira vez na história que isso acontece! Uma página triste para a política do Rio Grande do Sul e para o nosso Parlamento, que tanto nos honrou. Uma radicalização claramente motivada por finalidades políticas e eleitorais. É meu dever denunciar que manobras protelatórias de uma pequeneza infeliz estiveram acima do interesse do Rio Grande".

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