Beto Albuquerque coloca nome à disposição do PSB na disputa eleitoral

Passo-fundense defende aproximação da sociedade nas decisões politicas do país

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Beto Albuquerque  visitou O Nacional na manhã de sexta-feiraBeto Albuquerque  visitou O Nacional na manhã de sexta-feira
Beto Albuquerque visitou O Nacional na manhã de sexta-feira
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O ex-deputado federal Beto Alburquerque colocou o nome à disposição do PSB para representar o partido nas próximas eleições. Na manhã de sexta-feira, ele visitou o diretor presidente de O Nacional Mucio de Castro Filho e falou do momento político brasileiro e da disponibilidade em concorrer ao senado, ou mesmo incluir chapa que concorra à presidência.


Conforme Beto, o Brasil vive um momento de revisão da política, tanto do posicionamento de políticos e partidos, quanto das práticas adotadas atualmente. Para ele, é necessário que o Brasil inclua novas ferramentas que possibilitem aproximar a sociedade das tomadas de decisões, tais como plebiscitos ou referendos, por exemplo. Usando uma metáfora, definiu que o mundo está na era digital, mas a política brasileira ainda é analógica.


Outro ponto defendido por ele é a necessidade de revisão dos privilégios concedidos aos membros dos três poderes a fim de se acabar com a discrepância existente atualmente. Para ele, o Brasil precisa de políticos que possam trazer tranquilidade frente ao atual cenário vivido no país. “Já vi o ódio gerar guerras e conflitos no mundo, mas não gerar soluções”, pontuou. Além disso, enfatizou a importância de se restaurar a credibilidade dos brasileiros. “É o momento em que ser honesto precisa voltar a ser normal”, justificou.


Enquanto foi deputado federal, Beto foi responsável pela destinação de aproximadamente R$ 35 milhões para o município de Passo Fundo que foram revertidos em melhorias na educação, saúde, cultura, transporte, entre outras áreas. Para ele, o papel do senador será o de representar o Estado, independente de quem assumir o governo, a fim de auxiliar na busca por uma solução à atual situação de crise enfrentada pelo Rio Grande do Sul. Para isso, defende que os políticos que pretendem assumir o cargo não podem ser “monotemáticos”, mas sim que busquem ter amplitude em suas ações.


Além da trajetória na Câmara dos Deputados, nas eleições de 2014, com a morte do candidato à presidência da república pelo PSB, Eduardo Campos, Beto abdicou de sua candidatura ao Senado e assumiu a candidatura à vice-presidência ao lado de Marina Silva. A chapa ficou em terceiro lugar, totalizando 22.159.951 votos. Atualmente é vice-presidente Nacional do PSB.

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