Com um discurso de candidato, o governador José Ivo Sartori abriu o Tá na Mesa, da Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul), falando sobre o futuro, sem esquecer de pontuar as ações do passado. Fez um balanço da gestão e revisitou projetos, ideias e promessas de campanha. Lembrou que o Estado avançou porque tomou medidas de gestão como a adequação da máquina pública, que redefiniu a estrutura do Executivo.
Sartori defendeu os interesses do Rio Grande do Sul e afirmou que “o futuro do povo está na frente de interesses partidários e siglas”. Disse que prefere entrar para a história como qualquer coisa, “menos mentiroso e desonesto”, lembrando as duras medidas que tomou desde o primeiro dia de mandato.
Além de rever as ações de governo, Sartori destacou que o Estado começa a notar uma “mudança no estado de espírito” e que os gaúchos apoiam as ideias de modernização definidas como “amargas”. Para o governador, o Rio Grande do Sul começa a colher alguns frutos de sementes lançadas há quase quatro anos e que agora germinam.
Segurança pública, infraestrutura e eleições de 2018 também fizeram parte do “cardápio” do Tá Na Mesa. Sartori anunciou que ”os municípios que contribuíram, solidariamente, com a Brigada Militar e com a segurança pública, serão os primeiros recompensados quando os novos soldados da PM estiverem formados”.
Falou ainda sobre as estradas do RS, citando que o Governo do Estado pavimentou mais de 2,5 mil quilômetros e conclusões de acessos asfálticos. Quanto às concessões, o governador afirmou que “ainda em 2018, no máximo no segundo semestre, sairão do papel e com isso serão ampliadas a manutenção de rodovias e a conclusão de obras”.
No encerramento do encontro, a presidente da Federasul, Simone Leite, que mediou perguntas dos convidados, indagou ao governador sobre como seriam os próximos quatro anos, caso fosse reeleito. Sartori disse que caberá ao novo governador “ter apoio político e social, além de muito jogo de cintura”. Ele disse: “se eu não posso dizer sim, também não preciso dizer não”, quanto a concorrer ao Piratini novamente.