O professor Celso Dalberto, PSOL, é mais um candidato por Passo Fundo a disputar a eleição de outubro deste ano. Ele concorre a uma das vagas para a Câmara dos Deputados. Elle respondeu às questões elaboradas por ON para que os eleitores saibam quais são suas propostas e entendimento sobre política e Parlamento.
ON - Se eleito, como será sua atuação no Parlamento?
Celso Dalberto - A minha atuação no congresso nacional será clara na defesa dos direitos dos trabalhadores e civis. Contra a reforma da previdência que leva a morte na miséria. Em defesa da educação pública gratuita e de qualidade. Contra a reforma do Ensino Médio BNCC (Base Nacional Curricular Comum).
ON - Como o senhor pretende fazer a campanha eleitoral? Focado em que plataformas?
Celso Dalberto - O foco será na forma de fazer a política, o PSOL não está envolvido em nenhum escândalo como por exemplo a Lava-Jato. Pelo serviço público de qualidade e gratuito em saúde, educação e trabalho para todos.
ON - Passo Fundo tem demandas históricas como superlotação do Presídio Regional, Delegacia de Pronto Atendimento (DPPA) que nunca foi concluída, obra de ampliação do aeroporto, duplicação de rodovias como a ERS 324 e trecho urbano da BR 285. Com quais destas demandas o senhor (a) pretende se comprometer, caso eleito?
Celso Dalberto - O parlamentar federal deve ter sua preocupação com o sistema prisional e em especial resolver o problema das causas que levam o presídio a uma superlotação.
ON - Cite outras demandas locais ou regional, se for o caso.
Celso Dalberto - Ampliar o atendimento público no ensino superior criando novos cursos e a universidade federal. Garantir o acesso a todas as crianças na educação infantil.
ON - Quanto pretende gastar na campanha e quais materiais serão utilizados?
Celso Dalberto - O material será o básico, panfletos e adesivos. Trabalharei no corpo a corpo, não só em Passo Fundo, mas também na região, tendo como maior custo o deslocamento. O custo previsto é de R$10.000,00.
ON - De onde virão os recursos para cobrir os gastos com a campanha?
Celso Dalberto - Do próprio partido estadual e nacional.
ON- O senhor conhece o funcionamento da Assembleia Legislativa e do Congresso Nacional?
Celso Dalberto - Sim, tenho conhecimento amplo na área do Legislativo e do Executivo.
ON - Na sua opinião, por que é necessária a representatividade política para uma cidade como Passo Fundo?
Celso Dalberto - Passo Fundo e a região necessitam de representatividade nova, e nos do PSOL representamos a mudança.
ON - O que é fazer política na sua visão?
Celso Dalberto - Política é uma forma de vida e vivemos ela no dia a dia, como comerciário, líder sindical, professor, defensor dos direitos civis e dos trabalhadores. Nunca ocupei cargo político, pois não vivo da política e sim do meu trabalho sem apadrinhamento.
ON - O Brasil vive uma crise das mais profundas de sua história: qual será sua contribuição, se eleito, para mudar esta realidade?
Celso Dalberto - Primeiramente: A taxação das grandes fortunas, a revisão das isenções fiscais, a cobrança do ressarcimento do governo federal da lei Kandir (Desonera as exportações, diminuindo drasticamente a arrecadação dos estados e municípios) e a revisão das prioridades, investindo na agricultura familiar e nos pequenos investidores.
ON - O que o senhor entende por Oposição?
Celso Dalberto - Cada partido tem um programa de governo, quando eleito esse programa, os demais continuarão defendendo suas plataformas. Infelizmente hoje a oposição é um meio de parlamentares usarem para ganharem cargos de outrem.
ON - O que o senhor entende por base governistas?
Celso Dalberto - A base do governo é os partidos que compõem ou dão sustentação ao governo, votando e defendendo o seu projeto.
Breve apresentação
Sou Celso Dalberto, formado em economia pela Universidade de Passo Fundo e pós-graduação em Psicopedagogia (FACINTER). Natural de Marau, residente em Passo Fundo há 30 anos. Fui agricultor, comerciário e dirigente sindical, atualmente sou professor na rede estadual de ensino. Já disputei outros pleitos eleitorais.
