Eleitores poderão conferir a prestação de contas de seus candidatos no próximo sábado (15). Até quinta-feira, eles são obrigados a informar a primeira parcial de arrecadação e despesas de campanha. Depois disso, os Tribunais Regionais Eleitorais processam a informação e publicam no sistema DivulgaCand, onde estarão todos os dados de doadores e fornecedores. O prazo corre desde domingo e alguns dos candidatos passo-fundenses já informaram seus dados ao TRE.
O representante do PR, Valdair Gomes de Almeida, anunciou R$ 170 mil em recursos – sendo R$ 120 mil próprios e R$ 50 mil do partido. Até o momento, seu gasto foi de R$ 26,15, com software eletrônico. Juliano Roso (PCdoB), que busca a reeleição, conta com pouco mais de R$ 23 mil recebidos e cerca de R$ 12 mil em despesas contratadas. Já Adriana de Costa (PV) registrou cerca de R$ 27 mil e anunciou R$ 2,2 mil gastos. Os candidatos Mateus Wesp (PSDB) e Gilberto Capoani (MDB) não registraram despesas, mas têm R$ 26 mil e R$ 50 mil em suas contas, respectivamente. O mesmo acontece com José Carlos Carles de Souza (PSD), que declarou R$ 56 mil em recursos, e o ex-prefeito Airton Dipp, que conta, até então, com R$ 5,5 mil em sua conta. Ambos não têm registro de despesa até o momento. Os candidatos Mariniza dos Santos (PT), Eduardo Peliciolli (Podemos), Cacá Nedel (Podemos) e Anthony Andreolla (PSD) ainda não prestaram contas. O limite de gastos para candidatos a deputado estadual é de R$ 1 milhão.
A maioria dos candidatos passo-fundenses que concorre a uma vaga na Câmara dos Deputados ainda não prestou contas ao TSE. É o caso de Alex Necker (PCdoB), Saul Spinelli (PSB), Márcio Patussi (PDT), Eloí Costa (MDB) e Éder Dias (PSTU). Os demais apresentaram seus recursos, mas não consta a despesa utilizada até o momento, como é o caso de Rodinei Candeia (PP), que captou R$ 10,9 mil; Celso Dalberto (PSOL), tem quase R$ 10 mil; e Elgiane Lago (PSB), que soma R$ 50 mil em caixa. Para deputado federal, o limite de gastos é de R$ 2,5 milhões. Beto Albuquerque, que concorre ao Senado, soma mais de R$ 1,7 milhão em recursos para a campanha. O limite, neste caso, é de R$ 3,5 milhões por candidato.
Por dentro da campanha
Nestas eleições, o limite de gastos por candidato a presidência é de R$ 70 milhões. Até o momento, Geraldo Alckmin (PSDB) possui o maior valor, com mais de R$ 46 milhões. Já na campanha para o governo do Estado, define-se o recurso a partir do número de eleitores. No caso do RS, o teto é de até R$ 9,1 milhões. O candidato com maior recurso é Eduardo Leite, também do PSDB, com mais de R$ 1,7 milhão. Todos os partidos e candidatos podem arrecadar recursos até o dia da eleição e são obrigados a informar todas as contas relativas à campanha no sistema disponibilizado pelo TSE. A prestação de contas segue até novembro. Nenhum candidato eleito será diplomado até ter todas as contas de campanha aprovadas.