Dos 8,3 milhões de eleitores aptos a votarem em 7 de outubro no Rio Grande do Sul, as mulheres continuam em maior número, são 4,4 milhões para 3,9 milhões de homens. Com 8.354.732 eleitores registrados agora, houve uma discreta redução (0,44%) em relação ao pleito de 2014 (8.392.033). Embora o perfil do eleitorado esteja envelhecendo, a maioria ainda é de solteiros, 59%. A escolaridade é a mesma da eleição anterior: a maioria do eleitorado (36,75%) tem o ensino fundamental incompleto, enquanto o superior completo alcança apenas 5,26%. Os dados estão disponíveis no site do TSE com detalhes sobre a evolução do eleitorado em gênero, faixa etária, grau de instrução, estado civil, e outras variações, com a possibilidade de comparar com eleições anteriores.
Ao contrário da última eleição, nesta o eleitorado se apresenta 59,74% (4.991.213 eleitores) com biometria e 40,26% (3.363.519 eleitores) sem biometria. Em 2014 apenas 11,4% dos eleitores tinham aderido à tecnologia adotada pela Justiça Eleitoral para aumentar a segurança na identificação do eleitor no momento da votação. A obrigatoriedade da biometria não valerá para Porto Alegre e outros 71 municípios gaúchos (conferir no link http://www.tse.jus.br/eleicoes/estatisticas/estatisticas-eleitorais ), que têm até 2022 para concluir o processo.
Mulheres na frente
A superioridade feminina no voto é nacional. Dos 147.306.275 milhões de eleitores no país, mais da metade – 77.339.897 milhões, ou 52,5% - são mulheres. Os homens correspondem a 69.902.977 milhões (47,5%) de eleitores. Aqui, a proporção é a mesma. Dos 8.354.732 milhões de eleitores no Estado, 4.383.662 milhões (52,5%) são mulheres e 3.971.070 milhões (47,5%), homens. O perfil feminino do eleitorado, que em 2014 foi de 52,1%, agora é de 52,5%. De 47,9% os homens caíram para 47,5%.
Eleitores gaúchos envelhecem
No estado do país com maior envelhecimento da população, também o eleitorado reflete esse perfil. A faixa etária acima de 60 e até 99 anos aumentou para 22,98%, comparado com 2014, que era de 20,62%. Abaixo de 60 e até 40 anos estão 34,61% dos eleitores, permanecendo estável em relação ao pleito anterior, 34,89%. Na faixa mais jovem, entre 20 e 40 anos, estão 36,98% dos eleitores, leve recuo em relação a 2014, quando o grupo era de 40,36%. O número de jovens dispostos a exercer o voto facultativo, entre 16 e 17 anos, registra leve decréscimo (0,55%) em relação a 2014 (0,80%).
Os solteiros repetem a maioria de 2014, com leve queda. De 59% em 2014 agora são 55,6%. Os casados permanecem estáveis, 35% na eleição anterior e 35,5% neste pleito. Os viúvos aumentaram, de 1,84% para 3,33%.
Fragilidade escolar
Na escolaridade, predomina no eleitorado o Ensino Fundamental Incompleto, 31,95%, leve declínio comparado com os eleitores (36,75%) de 2014, que também lideraram esse nível escolar. O segundo grupo concluiu (20,11%) o Ensino Médio, posição que há quatro anos foi ocupada pelos que não haviam finalizado esse ciclo (19,88%). Estes (16,58%) agora ocupam a terceira posição, seguidos pelos que completaram o Ensino Fundamental (9,64%). Aparece na quinta posição o grupo de eleitores com o Ensino Superior completo (8,98%), elevados do índice de 5,26% de 2014, quando estavam abaixo dos analfabetos funcionais (5,81%). Desta vez, lê e escreve 3,82% do eleitorado. Nos registros de 2018, 2,12% dos eleitores gaúchos são analfabetos, tímido recuo em relação ao pleito anterior (2,67%). O Ensino Médio não foi concluído por 16,58% dos eleitores, e o Ensino Superior está incompleto para 6,76% deles.
Surge o nome social
Invisíveis em 2014, desta vez são 330 os eleitores com nome social aptos a votar. Também os eleitores com deficiência estarão participando da eleição em maior número, saltando de 16.129 em 2014 para 50.134 agora. Eles têm dificuldades de locomoção (13.978), dificuldade para o exercício do voto (5.876), deficiência visual (5.072) e auditiva (2.550).