Cerca de metade dos eleitores no exterior não deve ir votar

A explicação está na dificuldade de deslocamento às seções

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Apesar do aumento no número de brasileiros que se dispuseram a votar mesmo morando no exterior, o comparecimentoaos locais de votação ainda é baixo. A explicação está na dificuldade de deslocamento às seções eleitorais. No pleito de 2018, 500.727 eleitores estão habilidados a votar em 99 países. A previsão, no entanto, é de que pouco mais da metade compareça.

 

A diretora do Departamento Consular e de Brasileiros no Exterior do Itamaraty, embaixadora Luiza Lopes da Silva, afirmou que foi possível aumentar o número de seções eleitorais fora do Brasil, mas ainda há desafios a superar.

 

“Dificilmente uma pessoa vai viajar de avião da cidade onde mora para outra para votar”, afirmou a embaixadora, lembrando que há cidades, como ocorre nos Estados Unidos, isoladas dos grandes centros nos quais o Brasil tem representação diplomática.

 

Intercorrências

O balanço do primeiro turno das eleições no exterior, até o momento é positivo, segundo a diplomata. Após o fechamento das urnas em países da Oceania, Ásia e Europa Oriental não houve regristros de intercorrências consideradas preocupantes ou graves.

 

“As informações que temos é que tudo está transcorrendo sem grandes dificuldades”, disse Luiza Lopes, lembrando que houve votações em mais de 171 cidades e em 33 localidades em que o Brasil não tem representações diplomáticas.

 

No exterior, os eleitores votam exclusivamente o cargo de presidente da República. O resultado da votação no exterior será divulgado somente após o término da votação no Brasil.

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