Fiscalização impede que possíveis fraudes em urnas sejam encobertas, afirma TSE

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Tem ganhado espaço nas redes sociais a tese de que as urnas podem ser fraudadas.

 

O candidato mais votado para presidência no primeiro turno das eleições, Jair Bolsonaro, do PSL, também lançou dúvidas sobre o funcionamento do dispositivo.

 

O Tribunal Superior Eleitoral defende que a fiscalização das seções e da totalização dos votos impede que possíveis fraudes sejam encobertas.

 

O secretário de Tecnologia da Informação do tribunal, Giuseppe Janino, ressalta que qualquer partido pode conferir o boletim da urna em todas as seções e, depois, comparar com o número usado pelo TSE para totalizar os votos.

 

Giuseppe defende que se uma urna fosse manipulada, isso poderia ser descoberto pelos partidos, Ministério Público ou qualquer organização da sociedade. Bastaria tirar a foto do boletim da urna após o fim da votação e comparar com os dados usados para somar todos os votos.

 

O secretário do TSE também lembra que a urna não é conectada à internet, não podendo ser invadida por hackers.

 

Preocupado com a credibilidade das eleições, o TSE criou um site para desmentir notícias falsas sobre a segurança das urnas.

 

A última fake news desmentida foi a de um vídeo onde dois policiais militares do Distrito Federal denunciavam que uma urna teria impresso o resultado da votação antes mesmo da eleição.

 

O tribunal apurou o caso e informou que o mesário da seção confundiu um boletim atestando o funcionamento da urna com o dos votos após o pleito.

 

O especialista Tiago Tavares, presidente da Safernet Brasil, organização ligada aos direitos na internet, acredita que há fábricas de notícias falsas por trás da teoria de fraude.

 

Em 2014, o PSDB entrou com um pedido de auditoria nas urnas baseado em postagens nas redes sociais. A fiscalização dos tucanos concluiu que não houve indícios de fraudes nas máquinas.

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