O Ministério Público Eleitoral, juntamente com juízes eleitorais, acabaram com qualquer tipo de dúvida sobre erros ou fraudes durante o processo de voração no 1º turno em Passo Fundo. Na tarde de ontem, representantes das duas esferas estiveram reunidos no cartório eleitoral da cidade para realizar uma auditoria nas urnas que receberam reclamações durante a votação. Ao todo foram 21 urnas em duas seções.
A imprensa, juntamente com alguns eleitores e até mesmo mesários, estiveram presentes no local como testemunhas. A intenção foi reunir aproximadamente 20 pessoas, para mostrar como é feito o processo e acabar com as dúvidas sobre o equipamento eletrônico. Além de esclarecer os questionamentos, as autoridades também explicaram todo o funcionamento de segurança das urnas eletrônicas.
Reclamações
No dia 7 de outubro, durante o primeiro turno, eleitores das seções 33 e 128 fizeram duas reclamações mais recorrentes. A primeira, se referia a foto do candidato não aparecer quando a votação foi feita. Com isso, os eleitores acreditavam que o voto poderia não ter sido computado. Ontem, foram sorteadas uma urna de cada seção (199 da 33 e 99 da 128), para mostrar que não haviam problemas. A juíza da 33ª Zona Eleitoral de Passo Fundo, Ana Paula Caimi, explicou que isso realmente aconteceu, mas que não interferiu na validação da votação. Como as fotos demoram um pouco para carregar, principalmente nas urnas antigas (2009), muitas vezes o eleitor acabava digitando o número e confirmando antes da ilustração do candidato aparecer.
A outra reclamação feita se referia a votação ser encerrada antes de apertar o botão para finalizar a escolha do candidato a presidente. A juiza explicou e exemplificou que o voto só é encerrado e, consequentemente liberado para outra pessoa na sequência, quando o botão confirma é pressionado. Portanto, não é possível que o voto seja finalizado sem que o eleitor escolha o seu candidato à presidência.
Deputados
Em menor número, mas também ocorreram algumas reclamações na hora de escolher o deputado estadual ou federal. O questionamento era a respeito de impossibilidade de votar em determinado candidato. “Depois retornaram reconhecendo que haviam votado no número errado ou em candidatados de outro estado, o que não é possível”, finalizou Ana Paula Caimi.