Governo busca apoio para aprovar pacote

Greve de servidores e rejeição das propostas na Assembleia são entraves

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No evento, foram sanadas dúvidas sobre as propostas que modernizam a legislação de carreiras e a previdência dos servidoresNo evento, foram sanadas dúvidas sobre as propostas que modernizam a legislação de carreiras e a previdência dos servidores
No evento, foram sanadas dúvidas sobre as propostas que modernizam a legislação de carreiras e a previdência dos servidores
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A semana é decisiva para que o governo de Eduardo Leite consiga maioria entre os deputados para aprovar o pacote de medidas que pretende reestrutura administrativamente o Estado. O governo vem enfrentando a mobilização de várias categorias dos servidores, em especial do magistério, em greve desde o dia 17 de novembro. Os professores realizam hoje mais uma assembléia em Porto Alegre. Também estão paralisados os servidores da saúde, os fiscais agropecuários e a operação padrão da Susepe e Polícia Civil.  

O líder do governo na Assembleia, deputado Frederico Antunes, PP, já admite a possibilidade de rever alguns pontos do pacote para garantir a votação até o dia 17. Como os projetos do pacote estão com regime de urgência, a partir do dia 13, eles já começam a trancar a pauta da Assembleia. O governo não vê possibilidade, neste momento, de retirar a urgência por conta da pressão.

Exlicações

O governador Eduardo Leite tem percorrido vários setores e se reunido com segmentos diversos para explica a proposta. Com o tema “A Reforma Estrutural do Estado”, ontem, ele conversou com  empresários, entre construtores, incorporadores e loteadores, e líderes setoriais da cadeia produtiva da construção civil.

O encontro, em que foram sanadas dúvidas sobre as propostas que modernizam a legislação de carreiras e a previdência dos servidores estaduais, ocorreu na sede do Sindicato das Indústrias da Construção Civil no Estado (Sinduscon-RS), na capital.

“Esse conjunto de medidas encaminhado à Assembleia Legislativa não tem um fim em si mesmo, mas faz parte da agenda que propomos e que tem como objetivo dar mais competitividade ao Estado”, iniciou dizendo o governador. “Hoje pela manhã, o CLP apresentou o Ranking da Competitividade 2019 e estamos em sétimo lugar, perdemos duas posições. Um dos principais motivos disso é que estamos em último entre todos os Estados na questão fiscal. Nesse sentido, a Reforma RS está totalmente alinhada ao nosso objetivo de competitividade e desenvolvimento”, completou.

Antes de iniciar a palestra, Leite foi recebido por presidentes e diretores de entidades da construção civil e de outros setores empresariais na Sala da Presidência – entre eles, estiveram representantes do próprio Sinduscon, do Sinda, Colégio Registral, Secovi, Associação Comercial de Porto Alegre, Sindilojas, Associação de Empresários do 4° Distrito, ADCE, Lide RS, Assergs e Seprorgs, Fecomércio e Fiergs.

“Declaramos total apoio à reforma do governo. Cada um de nós tem uma pauta do seu setor, mas sabemos que só poderão ser atendidas se o Estado retomar o equilíbrio fiscal e a capacidade de investimento. Por isso, consideramos essenciais as medidas da reforma”, afirmou o presidente do Sinduscon-RS, Aquiles Dal Molin Júnior.

O Sinduscon-RS tem cerca de 300 empresas associadas e mais de 11 mil empresas cadastradas abrangendo todo o Estado, entre construtoras, incorporadoras e de loteadores, além de profissionais autônomos.

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