O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou pedido do senador Major Olimpio (PSL-SP) para adiar as eleições municipais deste ano em razão da pandemia do novo coronavírus no Brasil. A presidente do Tribunal, ministra Rosa Weber, afirma que o prazo é estabelecido por lei e qualquer alteração feita judicialmente extrapola os limites de atuação da Justiça Eleitoral. O Tribunal trabalha com a hipótese de ser possível cumprir todos os prazos, já que o calendário eleitoral está sendo cumprido. O mesmo entendimento tem o ministro Luís Roberto Barroso, eleito presidente do TSE na quinta-feira pela manhã. Barroso tem defendido o cumprimento do calendário e, como alternativa, no caso de agravar a crise do coronavírus, que ela seja transferida para os dois últimos meses do ano. A maioria dos ministros do TSE não concorda com a prorrogação de mandato. Barroso vai substituir Rosa Weber no mês de maio.
Foco
Esta semana, nas suas redes sociais, o prefeito Luciano Azevedo, que decidiu adiar o anúncio do candidato que apoiará nas eleição deste ano, publicou sua opinião sobre o assunto: “Alguns políticos já discutem esse tema. Sou contra adiar as eleições! Sou contra a prorrogação de mandatos! Sou contra essa discussão nesse momento. A hora é de focar no combate ao coronavírus e na preservação das vidas!”, disse.
Resguardo
O pré-candidato a prefeito pelo PDT, vereador Márcio Patussi, também tem a mesma posição: “Sou contra a prorrogação dos mandatos para 2022. Entendo que a eleição deve acontecer ainda na data de outubro deste ano, resguardada as condições de saúde da população”.
Transformação
Outro pré-candidato, Claudio Dóro, do PSC, acredita que o adiamento não vai ocorrer. “Não deve-se adiar as eleições deste ano. O cenário já está montado e a dinâmicas e a rapidez das transformações sociais requerem mudança da lógica politica.”
Fundo eleitoral
A grande preocupação dos pré-candidatos é com as incertezas do financiamento de campanha. Com um fundo de R$ 2 bilhões, os partidos são os únicos financiadores das campanhas dos candidatos a prefeito, pelo menos nas grandes e médias cidades. Sem esse dinheiro, muitos candidatos não tem condições de fazer frente as despesas inerentes a campanha, mesmo porque os financiamentos privados estão proibidos. E a incerteza gira em torno da necessidade de destinar o valor para o combate da pandemia do coronavírus. O fato é que se o valor foi destinado, quem vai financiar as campanhas??
Apoio
Ex-delegado regional de Polícia de Passo Fundo Paulo Videla Ruschel se filiou ao PDT e vai coordenar o plano da segurança pública do programa de governo do pré-candidato Márcio Patussi. Ruschel tem estado muito próximo de Patussi e também do ex-prefeito Airton Dipp.
Primeiro passo
O Facebook vai mostrar notícias verdadeiras para quem curtir fake news sobre coronavírus. O WhatsApp já limintou o número de mensagens compartilhadas. Aplausos para estas medidas. Outras devem vir e o país precisa urgentemente estabelecer legislação rigorosa para quem produz e compartilha notícias falsas do whatsApp ao Instagram. É um desserviço, é crime e as pessoas que produzem precisam ser punidas. Ou você acredita que o quinino da Água Tônica ajuda a tratar a Convid-19??? Pois é, mas isso circulou e muito por aí e certamente tem gente que fez estoque de água tônica em casa acreditando nesta besteira.
Sem condições
Que triste momento da história estamos vivendo no Brasil. Não bastasse o drama para a saúde mundial, Bolsonaro consegue criar problemas dentro do seu próprio governo por absoluta vaidade, na disputa de holofotes com Mandetta (ex ou atual ministro da Saúde), e aparece como o pior líder de governo a lidar com a crise do coronavírus no mundo. E se a situação hoje é dramática, pior será pós pandemia.
Mudança no jogo
Tem movimentação nas peças do tabuleiro eleitoral de Passo Fundo. Mudança de planos e um pré-candidato a menos. Detalhes serão divulgados nesta sexta-feira. Estarei atualizando a coluna no site de ON e nas redes sociais.