A Polícia Civil segue as investigações sobre o assalto a duas agências bancárias que aconteceu na cidade Paraí no dia 6 de março. Durante a ação, houve confronto com os policiais, resultando na morte de sete assaltantes.
Ontem (23) a Polícia Civil A Polícia Civil desencadeou uma operação com o objetivo de cumprir 23 medidas judiciais de natureza probatória e restritivas de liberdade, além de assecuratórias, como o bloqueio de ativos em contas bancárias. A operação é decorrente da investigação criminal que teve o objetivo de identificar a autoria intelectual, e a existência de uma organização criminosa responsável pela tentativa de assalto a duas agências bancárias com a utilização de explosivos.
As investigações foram realizadas pela da 1° Delegacia de Polícia de Repressão a Roubos e o Departamento Estadual de Investigações Criminais, coordenados pelo delegado João Paulo de Abreu. Segundo o delegado, o crime foi organizado por um preso que se encontra recolhido na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas. Dali cooptou diversas pessoas para a ação criminosa, a investigação apontou que ele foi o responsável por prover os recursos necessários para a execução do crime. Ainda, organizou e dividiu as tarefas de cada membro do grupo criminoso.
A operação desta quinta-feira cumpriu 13 medidas cautelares, oito mandados de busca e apreensão, oito mandados de prisões preventivas e dois mandados de prisão temporária. A operação aconteceu nas cidades de Guaporé, Paraí, Serafina Correia e Charqueadas. Participaram da operação 55 policiais civis, e contou com o apoio das Delegacias de toda a região norte. O Instituto Geral de Perícias participou das investigações realizando de coleta de vestígios na PASC, local em que a SUSEPE/RS também auxiliou nos trabalhos de busca.
O crime
Durante a madrugada do dia 6 de março, sete criminosos foram mortos em confronto com a polícia, quando tentavam arrombar caixas eletrônicos das agências do Banco do Brasil e Sicredi na cidade de Paraí, região serrana do Rio Grande do Sul.
Durante 15 minutos, a intensa troca de tiros entre os treze policiais da Brigada Militar, que faziam ronda noturna no momento do confronto, e os integrantes da quadrilha, despertou os moradores da pacata cidade, distante 88 quilômetros de Passo Fundo. Segundo a Polícia Civil, o grupo chegou ao município de 7,5 mil habitantes por volta das 2 horas da madrugada em dois carros. Com emplacamentos de Porto Alegre, os investigadores suspeitam que os veículos tenham sido roubados na região metropolitana da capital gaúcha e as placas clonadas. Durante o confronto com a polícia, todos os assaltantes foram mortos.