Os vereadores voltaram a se reunir nesta segunda-feira (19) para realização de nova Reunião Plenária Ordinária. Na oportunidade foram discutidas dezenas de proposições e votadas três matérias, sendo elas um Projeto de Lei (PL) e duas Moções.
Foi aprovado, por unanimidade, o PL nº 18/2021, de autoria do Executivo Municipal, que autoriza a adesão do município à Carta das Cidades Educadoras e ingresso na Associação Internacional das Cidades Educadoras (AICE). Fundada em 1994, tendo como base a Carta de Cidades Educadoras, a AICE já reúne mais de 482 cidades em 36 países, nos cinco continentes, e tem como objetivo auxiliar governos, prefeituras, secretarias e cidades a implementarem medidas voltadas ao desenvolvimento integral de seus habitantes, tendo a educação, a equidade e os direitos humanos como alicerces. A AICE realiza congressos entre seus associados para fortalecer compromissos e estabelecer trocas e intercâmbios de experiências. De acordo com o projeto, a Carta das Cidades Educadoras, em seus vinte pontos, constitui um articulador conceitual que insere valiosos norteadores de políticas públicas em consonância com os princípios da Administração Pública, indo ao encontro das ações que a cidade de Passo Fundo vem implementando ao longo do tempo.
Também foi aprovada, por unanimidade, a Moção nº 15/2021, de autoria do vereador Gio Krug (PSD), em apoio ao retorno da Patrulha Rural. Conforme o parlamentar, o interior do município necessita de um patrulhamento ostensivo e preventivo, para que os produtores rurais não fiquem desguarnecidos, a mercê da marginalidade, uma vez que são os responsáveis por segurar a economia do país nos momentos de crises, precisando ter tranquilidade e segurança para trabalhar.
Por fim, os vereadores rejeitaram, por dez votos a nove, a Moção de repúdio sobre a fala da jornalista da Globo, Maria Julia Coutinho, ao comentar sobre as políticas de isolamento social e lockdows. Conforme o autor da matéria, vereador Renato Tiecher (PSC), a jornalista debochou de milhares de trabalhadores brasileiros ao afirmar “o choro é livre, não dá pra gente reclamar, isso é o que tem”.