Rio Grande do Sul tem seis pré-candidatos a governador

Nomes anunciados até o momento pertencem aos partidos PT, PSB, PP, PSol, PSC e DEM

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(Foto:  Fábio Pozzebom/Agência Brasil)(Foto:  Fábio Pozzebom/Agência Brasil)
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Faltando menos de um ano para as eleições gerais, que acontecem no dia 2 de outubro de 2022, o Rio Grande do Sul já conta com seis pré-candidaturas lançadas ao cargo de governador do Estado. Os nomes incluem os políticos Beto Albuquerque, pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB); Edegar Pretto, pelo Partido dos Trabalhadores (PT); Luis Carlos Heinze, pelo Progressistas (PP); Pedro Ruas, pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL); Rodrigo Maroni, pelo Partido Social Cristão (PSC); e o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, que é filiado ao Democratas (DEM), mas aguarda a janela partidária para sair do DEM e se filiar ao Partido Liberal (PL).

Pré-candidato à presidência, o atual governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), não deve participar da disputa estadual. Com isso, o nome mais cotado para concorrer pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) é o do vice-governador Ranolfo Vieira, que se filiou ao partido em setembro de 2021. No Movimento Democrático Brasileiro (MDB), as especulações giram em torno do ex-governador José Ivo Sartori e do deputado federal Alceu Moreira. O Partido Democrático Trabalhista (PDT), o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e o Novo também devem lançar seus próprios candidatos, mas até o momento não sinalizaram quem pretendem confirmar como cabeça de chapa.

Além disso, as pré-candidaturas ainda podem sofrer mudanças a partir de uma possibilidade de união entre os partidos PT e PSB. Eles devem definir em meados de março se manterão candidatos próprios ou se irão concorrer juntos às eleições estaduais, com chapa formada por Edegar Pretto e Beto Albuquerque. A especulação surgiu a partir de um movimento do PSB, que pediu apoio ao PT para seus candidatos a governador em estados como o Rio Grande do Sul, como condição para apoiar a candidatura do ex-presidente Lula, que poderá contar com Geraldo Alckmin como vice.


Conheça os pré-candidatos:


Beto Albuquerque (PSB)

Formado em Direito pela Universidade de Passo Fundo (UPF), Beto Albuquerque atuou como deputado estadual durante duas legislaturas e como deputado federal por quatro mandatos consecutivos. Em 2010, chegou a lançar-se como pré-candidato ao Governo do Rio Grande do Sul, mas acabou desistindo da candidatura cinco meses antes do pleito. Já nas eleições de 2014, concorreu à vice-presidência na chapa de Marina Silva e, em 2018, ao cargo de senador, quando fez 1,7 milhões de votos.


Edegar Pretto (PT)

Natural de Miraguaí, Edegar Pretto é formado em Gestão Pública e está em seu terceiro mandato consecutivo como deputado estadual, tendo sido o mais votado do PT nas três últimas eleições. Em 2017, foi eleito também presidente da Assembleia Legislativa do Estado.


Pedro Ruas (PSol)

O vereador porto-alegrense e líder da oposição na Capital, Pedro Ruas, é o pré-candidato lançado pelo PSol. Graduado em Direito pela PUC, Ruas iniciou na militância ainda jovem e auxiliou Leonel Brizola a construir o PDT, após o período da ditadura militar. Como vereador em Porto Alegre, elegeu-se em cinco mandatos — tendo sido, no último, o vereador mais votado da cidade. Foi também secretário de Obras no governo Olívio Dutra, entre 1999 e 2002, e deputado estadual de 2015 a 2018.


Luiz Carlos Heinze (PP)

Nascido em Candelária, Luis Carlos Heinze é engenheiro agrônomo, produtor rural e atual senador federal pelo Rio Grande do Sul. Heinze já foi também prefeito de São Borja, de 1993 a 1996, e deputado federal de 1999 a 2019, com cinco mandatos consecutivos, tendo sido o deputado federal mais votado do Rio Grande do Sul nas eleições de 2014.


Onyx Lorenzoni (DEM)

Natural de Porto Alegre e formado em Medicina Veterinária pela Universidade de Santa Maria, Onyx Lorenzoni foi eleito deputado federal por cinco mandatos consecutivos, entre os anos de 2003 e 2019, mas atualmente está licenciado do cargo para ocupar o posto de ministro do Trabalho e Previdência. Além disso, foi também ministro de Estado Extraordinário, nomeado por Michel Temer para coordenar a equipe de transição para o governo de Jair Bolsonaro, no qual já ocupou os cargos de ministro-chefe da Casa Civil e ministro da Cidadania.


Rodrigo Maroni (PSC)

O deputado estadual Rodrigo Maroni, que em 2021 passou pelos partidos PROS, PMB, PTB e PV, pretende concorrer ao cargo de governador do Estado pelo PSC. Maroni é natural de Porto Alegre, onde ocupou uma cadeira na Câmara Municipal em 2015, substituindo o recém-eleito deputado estadual João Derly, e em 2016, quando se elegeu como o quarto candidato mais votado da capital. Nas eleições de 2018, foi eleito deputado estadual pelo Podemos.

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