Não há risco nas pontes da região

Segundo Daer, rios que cortam os municípios mais próximos não teriam vazão para alcançar a laje e colocar em risco a estrutura. Além disso, órgão tem realizado vistorias periódicas

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Bruno Todero/ON

 A queda de pelo menos sete pontes em quatro municípios gaúchos deflagrou a preocupação com a manutenção das construções, muitas inauguradas há mais de 50 anos. Segundo dados da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, houve três quedas em Barros Cassal, duas em Espumoso e uma em Fontoura Xavier, na região Norte, além de uma queda em Arroio do Tigre e outra na RSC-287, em Agudo, que vitimou cinco pessoas. Próximo a Passo Fundo, segundo o Daer (Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem) não houve registro de problemas com as enxurradas e todas as pontes são consideradas seguras.

De acordo com o coordenador substituto da 6ª Distrital Operacional do Daer, engenheiro Adriano de Oliveira, foram feitas algumas vistorias que não apontaram falhas nas estruturas. Segundo ele, reparos são feitos periodicamente sempre que é constatada alguma irregularidade. "Sempre que realizamos uma operação tapa buracos aproveitamos para conferir a situação das pontes", afirma Adriano.
Ele lembra que as maiores pontes em rodovias nas proximidades de Passo Fundo estão em Marau, sobre o rio Jacuí, em Casca, sobre o rio Carreiro (foto), em Espumoso, sobre o rio Jacuí, e em Tapera, sobre o mesmo rio. Em nenhuma dessas a água chegou a ameaçar a estrutura durante a enxurrada do início da semana. Com exceção da tragédia na ponte de Agudo, as outras seis quedas foram em pontes menores, instaladas em estradas de chão no interior dos municípios, e que por isso a responsabilidade não é do órgão, mas sim de cada prefeitura.
 
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