Um grupo de mais de mil pessoas protestou na manhã de ontem em Getúlio Vargas, contra a demarcação da Terra Indígena do Mato Preto. O motivo é a desapropriação de mais de 4,2 mil hectares de terra que abrigam, hoje, mais de 300 famílias. O grupo de produtores tem até o dia 23 de fevereiro para entregar a defesa administrativa. Em caso de decisão a favor da demarcação, as famílias terão direito a receber apenas indenização sobre as benfeitorias erguidas nas propriedades.
A Funai publicou laudo no Diário Oficial da União, em novembro passado, que aponta como terra indígena uma área entre os municípios de Erechim, Erebango e Getúlio Vargas. No local seriam assentados cerca de 60 indígenas. Conforme o presidente do Sindicato Rural de Getúlio Vargas, Leandro Munaretto Granela, uma equipe de geógrafos foi contratada para fazer um levantamento para ser apresentado no contra-laudo. “Vamos comprovar através de escrituras e documentação histórica que essa região não foi habitada tradicionalmente por indígenas”, afirma. Caso aconteça a remarcação Getúlio Vargas perde 18% do território.
Matéria completa você lê em O Nacional desta quarta-feira (27)
Produtores protestam contra demarcação de área indígena
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