Transbrasiliana: 60 anos de abandono

Rodovia que divide o país se transforma em sinônimo de má conservação, rota de fuga de criminosos, mas também de belas paisagens. Estudo para asfaltamento de 75 quilômetros já foi licitado e obra deve custar R$ 70 milhões

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Redação ON

 Fotos: Raquel Vieira/Especial ON

Uma rodovia que atravessa o país, mas sem asfalto, com pouquíssimas placas de sinalização e o que é pior com a mínima movimentação de carros e caminhões. O abandono é tanto que a paisagem típica das coxilhas rio-grandenses dá espaço para o medo e o silêncio total, que se quebra apenas com o barulho das garças e quero-queros voando ou aleatoriamente na passagem de algum veículo.

Assim é a conhecida Transbrasiliana, BR-153, quarta maior rodovia do Brasil, que liga a cidade de Aceguá ao Sul, divisa com o Uruguai, ao município de Marabá, no Pará. Sua extensão total é de 4.355 quilômetros, pois é a principal ligação entre os estados brasileiros. Além disso, ela passa por cinco regiões, nove estados e 126 cidades.

A Transbrasiliana passa por Passo Fundo e pode ser acessada nas proximidades do posto Carga Pesada, na BR-285. Dá vazão a Erechim e é ladeada por plantações de soja, morros e mato. Porém, ao invés de ser uma rota alternativa para quem precisa se deslocar aos municípios vizinhos como Coxilha ou Sertão, acaba sendo ponto de desmanche de veículos e rota de fuga para criminosos. O trecho de 75 quilômetros entre Passo Fundo e Erechim é um dos únicos dos mais de 4 mil quilômetros que permanece sem asfalto. As más condições da estrada obrigam os motoristas a andar na velocidade média de 40 quilômetros por hora.

 A matéria completa na edição de ON deste final de semana (06-07)

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