Daer tem uma roçadeira para 970 quilômetros de rodovias

Mato alto prejudica visibilidade em trevos e de placas de sinalização das rodovias estaduais

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Leonardo Andreoli/ON

A umidade dos meses de dezembro e janeiro aliadas a falta de equipamentos de roçada têm causado uma situação de desconforto para quem trafega nas rodovias estaduais da região. O mato em trevos e nas margens das estradas têm dificultado a visibilidade em diversos trechos. A manutenção é de responsabilidade do Daer, porém a falta de equipamentos tem atrasado as roçadas.

Conforme o engenheiro do Daer, Fabiano Oliveira Pereira, para a região gerida pela unidade de Passo Fundo está disponível apenas uma roçadeira. “São 970 quilômetros de estradas. A roçadeira não pára”, justifica. Segundo ele a umidade dos meses de dezembro e janeiro fez o mato crescer demais. “Sabemos que alguns locais exigem mais que outros. Hoje o equipamento está trabalhando na RS-142. Devemos deslocar ela para perto de Passo fundo na próxima semana”, esclarece.

Cronograma
Pereira destaca que o Daer possui um cronograma de roçadas para ser seguido. “Ela passa de uma rodovia pra outra. As vezes, em função de ter só um equipamento, não conseguimos fazer os cortes seguidamente”, observa. Ele lembra ainda que a partir de abril, a empresa responsável pela restauração da RS-324 deverá fazer uma roçada na rodovia.

Equipamento
O equipamento de roçada disponível ao departamento de Passo Fundo é puxado por um trator. Por dia ele tem capacidade de limpar cinco quilômetros de rodovia, em ambos os lados.

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